Agradecendo
a deferência do jornalista THIAGO SILVA, que publicou as respostas
que dei à sua entrevista com a qual me distinguiu no seu
https://www.onacionalista.com.br
e concordou que aqui a reproduzisse.
Entrevista
Toedter,
o que motivou sua dedicação em nos mostrar o outro lado da Segunda
Guerra Mundial, o lado que não está nos livros de história
convencionais, dando início à sua carreira de escritor?
Para
responder quero esclarecer que sou filho de alemães nascido no
Brasil. Quis o destino que de 1942 a 1947 vivi na Alemanha, na cidade
de Hamburgo. Pelos bombardeios sofridos pode ser considerada, creio
eu, uma das linhas de frente da 2.a Guerra Mundial. Não tive
dificuldades de me integrar, seja na escola, seja socialmente.
Voltando ao Brasil a ordem foi fazer o Serviço Militar, começar a
ganhar o pão de cada dia, constituir família e sem muitas condições
de pensar em assuntos políticos. Isto até que um dia meu neto veio
conversar comigo, desnorteado, espantado mesmo, diante do que vinha
lhe sendo ensinado nas aulas de História sobre os crimes contra a
humanidade, que teriam sido praticados pelo alemães durante o
conflito. Não só lhe assegurei que eram mentiras, como comecei a
fazer anotações que resultaram no livro que editei por conta
própria no ano 2000, com o título E A GUERRA CONTINUA. A Editora do
Chain fez a segunda edição e dali para a frente não parei mais até
os dias de hoje, quando aos 93 estou achando que é hora de “pendurar
as chuteiras”.
Como
se sente sabendo que seus livros e escritos são uma referência para
os estudiosos do assunto?
Tudo
o que fiz não foi por interesse financeiro, portanto as notícias
positivas são o meu lucro e, respondendo a pergunta, sinto-me muito
bem pago. Satisfeito também, por não ter a tarefa, a que me
dediquei nestes vinte e poucos anos, sofrido contestações . Mesmo a
censura e remoção do blog, que escrevia na UOL da Folha de S.Paulo
sob endereço 2a guerra.zip.net. desde 2006, nem isso me
abalou. Depois de quase quatro anos, em 6/8/2010, a UOL me comunicou
que meu blog fora removido por quebra de regras. Não acharam
necessário dizer quais. Felizmente eu tinha cópia de tudo, o que
resultou em mais dois livros e no novo BLOG DO TOEDTER. Este, por sua
vez, forneceu material para outros dois livros.
Qual
a sua definição de Nacional-Socialismo, no passado, no presente e
no futuro?
Socialismo
só pode ser Nacional. Impossível um Global-Socialismo. Socialismo
é política que se refere ao povo. Povo existe numa nação. Foram
povos que construíram as nações existentes. Então como definição
não muda agora, nem no futuro. Global-Socialismo teria que ser uma
política para formigas, para formigueiros.
Sr.
Toedter, como o senhor acha que seria o mundo se não tivéssemos uma
Segunda Guerra Mundial, ou
até mesmo, como se Hitler tivesse ganhado aquela guerra?
Se
não tivéssemos aquela guerra, entendo que Hitler poderia ter
continuado sua política, que, ao que se viu, era recuperar a
Alemanha da vergonhosa situação que lhe foi imposta pelo Tratado de
Versailles. Conseguiu por meios pacíficos resolver as questões,
criadas pela dissolução do Império Austro-húngaro,
inclusive a incorporação da Áustria.
Reanimou o povo. Quando chegou aos problemas criados em relação à
Polônia, a Inglaterra já havia
substituído seu Primeiro Ministro Chamberlain, considerado
pacifista, pelo Churchill, de mentalidade diferente. A
guerra foi inevitável. Não sei dizer como seria o mundo, se Hitler
a tivesse ganho. Acho que posso afirmar que ele não a queria e
o mundo seria bem mais feliz do que é hoje.
O
senhor já presenciou uma guerra, o que pode nos dizer sobre o atual
conflito entre Rússia e Ucrânia?
Já
tive oportunidade de me manifestar dizendo que deve ser uma GUERRA
MODERNA, pois é diferente de tudo que se viu até agora. É estranho
ver uma potência militar como a Rússia, estar com dificuldades de
sobrepujar um país pequeno, que nunca teve motivos para se preparar
para um conflito armado. Tanto que seu atual governante tem como
principal atividade a visita a países ocidentais clamando por ajuda,
por envio de armas modernas e sanções de ordem econômica contra o
agressor. O conflito já vem trazendo sensíveis prejuízos
econômicos também a outras nações, seja na área de combustíveis,
seja na agropecuária. Vai faltar comida e vai faltar dinheiro para
comprar comida. Seria essa guerra um complemento do programa da
virose mundial, que ainda não terminou? Não é de acreditar que
serviu só para deixar os bill-gates da vida um pouco mais ricos.
Mesmo tendo-se por ora como culpado o agressor, a Rússia, o seu
presidente Putin não se assusta, nega que seja uma guerra, seria uma
simples operação. Não se impressiona com o número de países que
se apresentam como aliados morais da Ucrânia. Alguns fornecem até
armamento moderno (deve vir com operadores treinados). Há uma diária
e extensa cobertura dada pela imprensa, apesar de não haver muito o
que noticiar.
O
senhor acha possível que esse conflito se estenda pela
Europa?
Não
somente pela Europa.
Porque
estamos vendo essa campanha mundial pró-Ucrânia desde o início do
conflito?
Porque
é de interesse dos
patronos desta aventura.
Quem
é o maior culpado dessa guerra?
Devemos
acreditar que seja o Putin, pois foi ele quem mandou invadira a
Ucrânia, mas é bom considerar também a resposta anterior.
Qual
sua visão acerca da pandemia de Covid-19 e da vacinação em massa?
Já
é de conhecimento público, que é propósito de um grupo político
estabelecer um GOVERNO MUNDIAL. É impossível realizar tal plano
contando com a adesão voluntária de todas as nações. Os mandantes
podem ser comprados ou forçados, mas uma população de mais de 8
bilhões apresentará problemas insuperáveis. Então talvez seja
necessária reduzi-la e tornar o restante mais submisso. Acredito que
a pandemia seja, ou tenha sido, só o início do procedimento. Há
vários meios. Talvez uma pandemia de varíola dos macacos?
Sr.Toedter,
qual a mensagem que possa deixar para essa geração vigente?
Eu
diria que é muito importante voltar a cultivar a leitura e o
pensamento.