Frequentemente
me perguntam por que passei a me dedicar a esta atividade que costuma
ser chamada de revisionista. Antes de responder eu gostaria de dizer
que eu a considero muito mais contestadora do que revisionista, mas
isto vai do entendimento de cada um.
Então,
o que é que fez com que eu me expusesse publicamente, nadando contra
a maré, discordando de uma opinião pública já consolidada sobre a
história relacionada à Segunda Guerra Mundial? É o assunto
principal dos meus escritos. O clique aconteceu, quando lá pela
metade da última década do século findo, meu neto, talvez então
com uns doze anos de idade, em colóquio despretensioso, contava-me
da sua vida na escola. Quando o assunto chegou a ser suas aulas de
História, fiquei profundamente chocado com a visão totalmente falsa
que estava sendo incutida na mente daquelas crianças. Revoltei-me
por que eu estivera lá. Não fui combatente, mas era povo em meio,
ou próximo de toda aquela calamidade que uma guerra representa.
Guerra total, incondicional. E aqui agora os professores, por que
assim aprenderam, estavam ensinando às inocentes crianças que
aquele povo sofrido era mau, era culpado de tudo.
Aí
comecei, inicialmente com caneta e papel, depois teclando, a fazer
anotações destinadas a fornecer aos meus descendentes informações
mais consistentes. Juntando material, pesquisando, escrevendo, tudo
tomou forma de um livro, que acabou editado. Foi seguido de presença
na internet com dois blogues, o primeiro censurado após quatro anos,
e a publicação de mais três livros.
Somos
muitos mundo afora, mas não podemos nos enganar, querer que a
verdade prevaleça é quase um trabalho de sísifo. Sabemos do dia a
dia o quão é difícil ou até impossível fazer alguém mudar de
concepção, opinião sobre alguma coisa. Sabemos também que a
opinião das pessoas sobre a Segunda Guerra e seus desdobramentos
está fortemente alicerçada por uma doutrinação persistente que
vem sendo exercida há mais de duas gerações, planejada e
programadamente por igual em todo o mundo. Temos que considerar que
todos os que hoje são jornalistas, políticos, professores,
formadores de opinião aprenderam desde criança que a Alemanha foi
culpada, que Hitler quis dominar o mundo, que todos os crimes de
guerra foram cometidos pelos nazistas, que os alemães trucidaram
seis milhões de judeus. Era isso que os escolares aprendem. São
aulas mais importantes do que as da História do seu país, do Mundo,
ou até mesmo de Geografia. Alunos são levados a conhecer campos de
concentração ou museus do holocausto e seus professores sempre
municiados com material didático especializado. Junte-se a isso a
constante e inestimável influência sobre a mente das pessoas,
exercida pela mídia dominada pelos setores interessados e de
orientação centralizada.
Já
dizia Johann Wolfgang von GOETHE “Sobre História ninguém pode
emitir julgamento, que não a tenha vivenciado” (Über
Geschichte kann niemand urteilen, als wer an sich selbst Geschichte
erlebt hat).
É
normal que os acontecimentos sejam vistos de várias maneiras,
ângulos e critérios que podem resultar em versões divergentes.
Juízes e jurados que o digam. A História também é resultado de
VERSÕES. Quem dispõe dos meios, faz prevalecer a sua, mesmo que
seja falsa.
Toedter