Eles
existem, os indomáveis.
Conceitos
tais como LIBERDADE e IGUALDADE são despejados qual aguaceiros sobre
o planeta, mas aqui contribuem em nada,
tudo frases ocas. Assim são desde que foram inventadas naqueles
famigerados dias do fin
de siecle jacobino. Tudo uma falácia.
Uma canção tradicional apareceu no mesmo
século 18 na Alemanha dizendo “OS PENSAMENTOS SÃO LIVRES” (Die
Gedanken sind frei). Isto, enquanto você os cultivar lá no
escondidinho da sua massa cinzenta, porque na hora de ser
externado
o pensamento vira OPINIÃO. Com opinião
você não pode ferir, matar, roubar, pois, mesmo assim, por
ter opinião você pode ser perseguido
e punido. É que
alguém com opinião diferente é mais “igual” que você e pode
cercear a sua “liberdade”. Já houve
época assim, em que era perigoso ter opinião, chamava-se
INQUISIÇÃO. Hoje vivemos tempo parecidos.
Entretanto
existem os que não aprendem, ou seriam eles indomáveis? Este HORST
MAHLER é um deles:
Desde
2009 ele está na cadeia e vai ficar, condenado que foi, até 2021.
Doze anos em meio! Quando sair terá 85 anos de idade. Isso está
acontecendo na Alemanha onde a lei
fundamental garante o direito a opinião falada, escrita e em imagem
e assegura que não haverá censura. Mahler era advogado, perdeu
também o direito ao exercício da profissão. Quando
viram que estava escrevendo livros, tiraram-lhe o computador. Mas
Mahler não para.
Em mensagem contrabandeada para fora do cárcere na recente páscoa
ele diz que espera
que os seus conterrâneos comecem a acordar do estado de
coma vegetativa em que se encontram. Chama
a atenção para o fato de que o objetivo
de guerra dos inimigos não foi alcançado com a derrota militar do
Reich alemão. Este só seria atingido quando do assassinato da alma
do seu povo e, para que isto fosse
conseguido, várias condições teriam que ser atendidas, entre elas:
A guerra, que continuava, deveria lhe parecer paz. O alemão teria
que ver no inimigo um amigo e teria que lhe ser sugestionado um
complexo de culpa que lhe impossibilitasse para sempre de
ter orgulho de si mesmo. Teria que ver no
“povo eleito” uma
vítima inocente de ódio irracional e
da inveja e estar
disposto a toda sorte de penitência. Uma sempre crescente propaganda
de mentiras deve transformar a cosmovisão nacionalsocialista em
produto do
inferno que o faça suar frio só de nela
pensar.
Os
indomáveis, eles existem! Já tivemos o nosso: Siegfried Ellwanger
Castan, lembram?
Toedter