Houve
tempo em que dinheiro era guardado em baixo do colchão. Depois se
achou melhor entregar ao banco para cuidar. Assim
começou toda aquela evolução(?) que conhecemos. Veio o Cartão de
Crédito – não era mais
preciso guardar dinheiro,
gastava-se
o dinheiro do futuro. Mas para quem insistia em ter dinheiro de
reserva no banco veio o cheque e finalmente o Cartão de Débito.
Ambos os cartões vieram com
um vírus embutido: ele
estimula o ato de gastar e
com isso ajuda a “economia” a crescer. E o mundo ficou
feliz.
Sempre
nos é dito que a ECONOMIA tem que crescer e insinuam
que teremos uma vida melhor.
MESMO? Não sei, mas me
ocorre que lá no passado,
antes que se falasse em crescimento, pagava-se
por uma passagem de ônibus ou bonde o equivalente a cerca de vinte
centavos. Hoje ela custa três ou quatro reais.
É
covardia comparar os tempos, além
de ser mania dos velhos achar de que “antigamente” tudo era
melhor. Mas uma coisa posso afirmar com certeza, quem
se beneficia de verdade com essa
história de CRESCIMENTO é
uma entidade abstrata, porém poderosa. Ela
se apavora quando o mercado sinaliza queda de vendas. Falta
de crescimento significa menos investimentos,
menos dívidas e
menos juros. E é de
juros que ela
vive.
Agora
imagine-se que esta nossa sociedade, até aqui um tanto perdulária,
volte a ter o comportamento dos nossos pais ou avós, ou seja, comece
a economizar, guardar dinheiro. Isto
NÃO PODE acontecer. Tanto é que os bancos centrais do mundo
ocidental se reuniram em Londres no fim do mês passado, para
discutir medidas cabíveis ou aplicáveis que permitam restringir
drasticamente a circulação de dinheiro
vivo, cash.
Alguns países já praticam regras
neste sentido. Entre as possibilidades analisadas estão a limitação
do valor das compras a
dinheiro, juros negativos para poupanças, impostos sobre as mesmas e
por aí afora.
Estas
notícias vêm sendo oficialmente justificadas com a necessidade de
proteger o sistema financeiro mundial que estaria demonstrando certa
fragilidade. Será isso mesmo? Ou
é coisa da NOM?
Seja lembrado que a Nova
Ordem Mundial
vai necessitar, ou necessita, de meios e ferramentas para manter as
populações submissas ao seu comando. Racionar e controlar os meios
de pagamento, dos quais cada pessoa dispõe, é
torná-la totalmente dependente.
Por
toda esta semana que antecede ao plebiscito, em que o povo grego
decidirá sobre o futuro financeiro do país, os bancos da Grécia
permanecerão fechados. Os caixas automáticos liberam 60 euros por
dia por pessoa (enquanto funcionarem).
Leio num portal europeu de ontem: FIM DA DEMOCRACIA NA EUROPA. UM
CHEFE DE ESTADO OUSA CONSULTAR SEU POVO. DIA SEGUINTE FECHAM OS
BANCOS. ESCRAVIZAÇÃO DO POVO PELO MEDO. LEVANTA-SE O DEMÔNIO
TOTALITÁRIO QUE ACABA COM AS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS ATRAVÉS DA
DITADURA DOS CAIXAS AUTOMÁTICOS.
É,
não é um raciocínio descabido. Já se falou muito na implantação
de um CHIP, a fim de se ter um controle absoluto sobre as pessoas.
Talvez não seja necessário,
o DINHEIRO PLÁSTICO poderá exercer a mesma função. É só acabar
de vez com o numerário vivo, aquele que dá p'ra pôr em baixo do
colchão.
Talvez
eu esteja errado e quando o nosso ministro fala em “crescimento da
economia” possivelmente esteja mesmo pensando em nosso bem-estar.
Toedter