Eles
estão mesmo altamente preocupados com a crescente deterioração que
vem sofrendo a estrutura do fantástico arranha-céus que erigiram em
tão aplicado trabalho. Labuta esta que se estendeu pelos últimos
setenta anos. Agora começam a surgir rachaduras e infiltrações por
toda parte. O colosso ameaça desmoronar a qualquer momento. Como
eles dominavam os órgãos de fiscalização, começaram a usar areia
em lugar de cimento, pó em lugar de areia. O ferro foi substituído
pela fantasia e a imagem pelo engodo. Por mais que façam propaganda
de sua obra, cresce o número dos céticos. Aumentam os observadores
que duvidam dos números que são apresentados. Os alegados
fornecedores dos materiais se revelaram inexistentes.
Novo
meio de comunicação que se estendeu em uma teia de alcance mundial,
por isso mesmo chamado de WWW World Wide Web,
deu voz àqueles que viram os defeitos e as falhas naquela armação.
Assim surgiram portais, denúncias, vídeos, mesmo livros passaram a
ser divulgados com outra visão dos acontecimentos. E a grande
edificação começou a balançar.
Assim
também quem conseguir reservar uma hora e meia para assistir
“HELLSTORM – O verdadeiro Genocídio” (legendado em português)
sob
vai
ficar impressionado ao tomar conhecimento de algo que nunca imaginou
que tivesse assim acontecido. Um amigo, a quem o mandei, respondeu:
Assisti.
É horrível.E pior, é verdadeiro.
É horrível.E pior, é verdadeiro.
O
filme é baseado no livro de Thomas Goodrich e que tem o mesmo
nome.Talvez
tenha contribuído para que encontremos no jornal The
Jerusalem Post
um artigo com o seguinte título:
Fala
de uma conferência internacional de três dias que fora convocada
pelo governo e realizada em Jerusalém para tratar de
Antissemitismo. Segundo o artigo, resultou num plano de ação que
busca a instalação da censura na internet como remédio para
sentimento antijudeu.
Como
vemos no título acima “Recomendações que saíram do encontro de
três dias incluem a limpeza dos portais da internet de negações do
Holocausto e da omissão de páginas e conteúdos de ódio nos
portais de procura.” O documento ainda pede ao governo que requeira
a adoção de termos globais que proíbam a postagem de falas de ódio
e materiais antissemíticos.
Pode
se ver que o novo chavão agora a ser criado é a palavra ÓDIO.
Negação ou questionamento do Holocausto é fomentar ódio? Defesa
contra acusações consideradas injustas têm algo a ver com ódio?
Condenar o tratamento que vem sendo dado aos palestinos é incitar ao
ódio?
Onde
houve e há muito HATRED,
muito ÓDIO, é por parte daqueles que vivem desencadeando conflitos,
guerras, matanças, terror, desgraça. É na doutrinação malévola,
quando se acusa sem provas
ou com provas forjadas. O ato de se promover conscientemente a
extinção de todo um povo, isto é ÓDIO.
Quanto
à liberdade de expressão vale lembrar o despacho do ministro do STF
Celso de Mello, suspendendo uma decisão do TJ do DF: “Nada
mais nocivo, nada mais perigoso do que a pretensão do Estado de
regular a liberdade de expressão, pois o pensamento há de ser
livre, permanentemente livre, essencialmente livre.”
Toedter