No
ensaio anterior “DEMOCRACIA – SÓ FACHADA” perguntei se a
Consulta Popular que houve na Grécia seria para valer alguma coisa.
Confirmou-se, 61% dos gregos votaram OXI (Não). Foram desrespeitados
pelo seu próprio parlamento, seus democráticos representantes,
poucos dias depois. Agora o “comando” dos estados do Euro também decidiu contra o povo grego. “Já que enterramos 340
bilhões neste “paiseco”, vamos dar mais. Não podemos deixar o
país falir, nem dar o mau exemplo e sair da nossa Zona. Esses gregos
que sejam mais econômicos ainda, pratiquem mais AUSTERIDADE.”
Este pequeno país, que está provocando essa onda toda, tem 11 milhões de habitantes, tantos quantos tem o estado do Paraná. Curiosamente é o país da OTAN que tem o maior orçamento militar.
Este pequeno país, que está provocando essa onda toda, tem 11 milhões de habitantes, tantos quantos tem o estado do Paraná. Curiosamente é o país da OTAN que tem o maior orçamento militar.
Além
da compaixão que a encenação toda vem provocando para com o povo
grego, que na verdade é o menos culpado nessa rebordosa que vem se
estendendo pelos últimos anos, ocorre um outro fenômeno
sub-reptício. Refiro-me à imagem grotesca que o ALEMÃO vem
assumindo no desenrolar das reportagens. Ele é o rico, o explorador,
o dono do dinheiro. Atribuem-lhe a falta de complacência. Acham que
exige, que impõe as ordens, não realizando que é um mero executor.
Chegaram a desenterrar a II Guerra, aquela guerra de 1941, aventando
o direito da Grécia de receber pagamento de reparações da
Alemanha. Parece que esqueceram que foi a Itália que resolveu
invadir a Albânia e a Grécia. Foi rechaçada pela intervenção da
Inglaterra. Só então a Alemanha, vendo seu suprimento de petróleo
ameaçado, foi lá e em cerca de dois meses limpou a área. Dois
meses, diga-se de passagem, que lhe foram fatídicos, uma vez que
atrasaram seu ataque à União Soviética, fazendo toda operação
estagnar na inclemência do inverno russo.
Bom,
mas o episódio serviu para manter o foco em cima da Alemanha, só
não entendo o porquê. Esta que está aí, é uma Alemanha
falsificada, que
na realidade nada mais tem a ver com aquele REICH criado por Bismarck
e levado à sua maior expressão sessenta e poucos anos depois. Hoje
é um estado ocupado por forças militares estrangeiras. É um
país que, mesmo já tendo decorridos 70 anos desde o final da
guerra, ainda não tem tratado de paz. É um arremedo de nação que
hoje se sujeita a ser dirigida por uma correligionária daquele mesmo
povo, que lhe declarara guerra sem trégua, mesmo antes que fosse
desencadeada a segunda grande contenda mundial. Um país cujo
Bundestag (Parlamento) é hoje integrado por mais de 100
deputados com origem judaica não pode esconder o artificialismo de
formação. Houve tempos em que se considerava traidor quem
guerreasse contra sua própria gente.
Tão
falsa quanto a Alemanha de hoje é a imagem do alemão que buscam
representar, mesmo na política. Poucos conhecem um capítulo
importante da história da guerra franco-germânica de 1870/71 que
os livros não registram. Paris já estava sitiada pelo
exército prussiano. As forças de Napoleão III haviam capitulado e
depositado suas armas. Ele próprio prisioneiro. Nisto eclode na
Capital a revolução dos comunas, liderados pelos franco-maçons. Os
de menos posses atacam e massacram os de mais posses, incendeiam suas
casas. Paris em chamas. Bismarck conferencia com Guilherme I e
decidem que a cidade deve ser salva. Mediante palavra de honra de que
não se voltaria contra os alemães Napoleão e seus soldados são
libertados e rearmados. As tropas prussianas abrem o cerco e prestam
continência à bandeira sob a qual os franceses seguem a fim de
resgatar a sua cidade, a capital cultural do mundo. Os revoltosos são
submetidos a uma sangrenta vendeta. Ao todo morreu mais parisiense em
todo este episódio oculto, seja na mão dos revoltosos, seja na mão
dos próprios soldados, do que 100 anos antes durante a Revolução
Francesa.
Já
então os Illuminati pretendiam fazer nascer em Paris o
Governo Mundial. Nunca mais perdoaram os alemães por terem ganho
aquela guerra, que lhes fora declarada pela França. Nunca mais
esqueceram que os alemães contribuíram para que a revolução fosse
abortada e as consequentes baixas causadas às suas hostes.. Foram eles que, quase
50 anos depois em Versalhes, transformaram um ARMISTÍCIO em um
diabólico DITADO DE PAZ, que de tão desumano foi até mesmo
abandonado antes do seu termino pelo presidente americano, autor da
proposta de paz dos 14 pontos.
Desde
então se aproveita toda e qualquer oportunidade para achincalhar e
denegrir o alemão trabalhador e ordeiro, mas tão ingênuo, que não
percebe que está sendo submetido a um longo e doloroso processo de
extinção.
Além
do mais é ele que vai pagar com os seus impostos o principal da
conta grega. É o maior fiador junto ao Banco Central Europeu.
Toedter