13 de julho de 2015

DE BRUXELAS A VERSALHES

No ensaio anterior “DEMOCRACIA – SÓ FACHADA” perguntei se a Consulta Popular que houve na Grécia seria para valer alguma coisa. Confirmou-se, 61% dos gregos votaram OXI (Não). Foram desrespeitados pelo seu próprio parlamento, seus democráticos representantes, poucos dias depois. Agora o “comando” dos estados do Euro também decidiu contra o povo grego. “Já que enterramos 340 bilhões neste “paiseco”, vamos dar mais. Não podemos deixar o país falir, nem dar o mau exemplo e sair da nossa Zona. Esses gregos que sejam mais econômicos ainda, pratiquem mais AUSTERIDADE.”

Este pequeno país, que está provocando essa onda toda, tem 11 milhões de habitantes, tantos quantos tem o estado do Paraná. Curiosamente é o país da OTAN que tem o maior orçamento militar.

Além da compaixão que a encenação toda vem provocando para com o povo grego, que na verdade é o menos culpado nessa rebordosa que vem se estendendo pelos últimos anos, ocorre um outro fenômeno sub-reptício. Refiro-me à imagem grotesca que o ALEMÃO vem assumindo no desenrolar das reportagens. Ele é o rico, o explorador, o dono do dinheiro. Atribuem-lhe a falta de complacência. Acham que exige, que impõe as ordens, não realizando que é um mero executor. Chegaram a desenterrar a II Guerra, aquela guerra de 1941, aventando o direito da Grécia de receber pagamento de reparações da Alemanha. Parece que esqueceram que foi a Itália que resolveu invadir a Albânia e a Grécia. Foi rechaçada pela intervenção da Inglaterra. Só então a Alemanha, vendo seu suprimento de petróleo ameaçado, foi lá e em cerca de dois meses limpou a área. Dois meses, diga-se de passagem, que lhe foram fatídicos, uma vez que atrasaram seu ataque à União Soviética, fazendo toda operação estagnar na inclemência do inverno russo.

Bom, mas o episódio serviu para manter o foco em cima da Alemanha, só não entendo o porquê. Esta que está aí, é uma Alemanha falsificada, que na realidade nada mais tem a ver com aquele REICH criado por Bismarck e levado à sua maior expressão sessenta e poucos anos depois. Hoje é um estado ocupado por forças militares estrangeiras. É um país que, mesmo já tendo decorridos 70 anos desde o final da guerra, ainda não tem tratado de paz. É um arremedo de nação que hoje se sujeita a ser dirigida por uma correligionária daquele mesmo povo, que lhe declarara guerra sem trégua, mesmo antes que fosse desencadeada a segunda grande contenda mundial. Um país cujo Bundestag (Parlamento) é hoje integrado por mais de 100 deputados com origem judaica não pode esconder o artificialismo de formação. Houve tempos em que se considerava traidor quem guerreasse contra sua própria gente.

Tão falsa quanto a Alemanha de hoje é a imagem do alemão que buscam representar, mesmo na política. Poucos conhecem um capítulo importante da história da guerra franco-germânica de 1870/71 que os livros não registram. Paris já estava sitiada pelo exército prussiano. As forças de Napoleão III haviam capitulado e depositado suas armas. Ele próprio prisioneiro. Nisto eclode na Capital a revolução dos comunas, liderados pelos franco-maçons. Os de menos posses atacam e massacram os de mais posses, incendeiam suas casas. Paris em chamas. Bismarck conferencia com Guilherme I e decidem que a cidade deve ser salva. Mediante palavra de honra de que não se voltaria contra os alemães Napoleão e seus soldados são libertados e rearmados. As tropas prussianas abrem o cerco e prestam continência à bandeira sob a qual os franceses seguem a fim de resgatar a sua cidade, a capital cultural do mundo. Os revoltosos são submetidos a uma sangrenta vendeta. Ao todo morreu mais parisiense em todo este episódio oculto, seja na mão dos revoltosos, seja na mão dos próprios soldados, do que 100 anos antes durante a Revolução Francesa.

Já então os Illuminati pretendiam fazer nascer em Paris o Governo Mundial. Nunca mais perdoaram os alemães por terem ganho aquela guerra, que lhes fora declarada pela França. Nunca mais esqueceram que os alemães contribuíram para que a revolução fosse abortada e as consequentes baixas causadas às suas hostes.. Foram eles que, quase 50 anos depois em Versalhes, transformaram um ARMISTÍCIO em um diabólico DITADO DE PAZ, que de tão desumano foi até mesmo abandonado antes do seu termino pelo presidente americano, autor da proposta de paz dos 14 pontos.

Desde então se aproveita toda e qualquer oportunidade para achincalhar e denegrir o alemão trabalhador e ordeiro, mas tão ingênuo, que não percebe que está sendo submetido a um longo e doloroso processo de extinção.

Além do mais é ele que vai pagar com os seus impostos o principal da conta grega. É o maior fiador junto ao Banco Central Europeu.

Toedter