Leitores
habituais deste blog devem se lembrar que, não faz muito tempo,
escrevi aqui sobre o CONDE COUDENHOUVE CALERGI. O artigo está agora
perpetuado no meu livro “Pobre Mundo Novo”. Quando digo
perpetuado, é por que do livro não pode mais ser removido por
estranhos, coisa que receamos venha acontecer, mais cedo ou mais
tarde, com todas essas páginas que nós, inconformados, mantemos na
internet.
Mas voltemos ao Coudenhouve Calergi, verdadeiro idealizador da Europa que vem sendo criada. Dizia ele já em 1925 em sua obra “Praktischer Idealismus” (Idealismo Prático) o seguinte:
“Hoje DEMOCRACIA é uma fachada da Plutocracia. Uma vez que os povos não tolerariam a nua plutocracia lhes é deixado o poder nominal, enquanto o poder de fato repousa nas mãos dos plutocratas. Nas democracias republicanas, tanto quanto nas democracias monárquicas os homens públicos são fantoches, os capitalistas os maquinadores: Eles é que ditam as diretivas da política, eles dominam os eleitores comprando a opinião pública, através relações comerciais e sociais os ministros. (…) A plutocracia de hoje é mais poderosa do que a aristocracia de ontem: isto porque ninguém está acima dela além do Estado, que é sua ferramenta e cúmplice.”
São palavras, repito, escritas pelo conde Richard Coudenhouve Kalergi, homem que em 1922 fundou a União Paneuropeia e em cujo nome foi instituído um prêmio bianual, com o qual já foram agraciados os maiores corifeus da política naquelas bandas, inclusive os dois últimos presidentes da RFA – República Federal da Alemanha.
Aí eu pergunto, nós povo (estou incluindo vocês patrulheiros) ainda podemos acreditar em alguma coisa? A Consulta Popular que acaba de acontecer na Grécia foi verdade ou mentira, foi armação ou vai mudar alguma coisa? E se mudar, vai mudar o quê? Por certo teve algum objetivo...
A
Grécia me lembra que também já escrevi aqui sobre ela, isto a
quase cinco anos atrás (hoje em “Outra Face da Notícia”).
Referi-me à corrida armamentícia que estava ocorrendo entre GRÉCIA
e TURQUIA. Dizia-se que esta tinha ambições territoriais e que
aquela buscava preparar sua defesa. A Grécia estava comprando aviões
de combate, tanques, fragatas, mísseis e submarinos. De submarinos os dois países já possuíam tantos quanto Inglaterra e França
juntos. Hoje digo mais: estavam comprando de quem produz e este não
perguntou se estava vendendo para caloteiro ou não. Tudo se resolve
em esferas que não aparecem necessariamente nos jornais.
Toedter