Quem
quer ver, constata facilmente que os candidatos a ocupar o
GOVERNO MUNDIAL estão seguindo passo a passo o seu mais que
centenário plano de assumir a hegemonia sobre as nações e a
população deste planeta. É preciso ver também a enorme
contribuição que eles vêm recebendo do COMUNISMO. É claro que
esta orientação política está hoje embutida em todos os
movimentos de ESQUERDA, nem tanto para defender conscientemente a
doutrina de Marx e Engels e sim, só por ser um meio de conquistar
votos.
Mas,
também, quem já não atribuiu alta de preços e dificuldades
financeiras indiscriminadamente à exploração do homem pelo homem,
ou, simplesmente, sentiu-se seduzido pelo slogan liberté,
egalité, fraternité.
Tenho
enfatizado aqui que justo aqueles que o Marxismo apregoou como
inimigos do povo, os “Magnatas do Capital”, servem-se da ação
dos próprios comunistas ou internacionalsocialistas para a
consecução do seu projeto. Creio que não seja mais segredo para
ninguém, que a instalação da Nova Ordem Mundial é o objetivo de
uma oligarquia financeira e empresarial, cujo poder resulta da sua
capacidade de fabricar dinheiro. Parece um incrível contrassenso
dizer que justamente os que alegam defender o bordão da revolução
francesa estão servindo aos interesses da alta finança
internacional. Eles nunca esclarecem onde começa o “proletariado”
que apadrinham, onde ele termina, e onde começa a “burguesia”
que combatem. O pequeno comerciante que consegue desenvolver seus
negócios e montar uma grande loja, ou o técnico que transforma sua
oficina inicial em importante indústria, eles passam a ser
“capitalistas” que exploram a mão de obra? É a contradição
que os comunistas não explicam.
A
“Comuna de Paris” aproveitou a guerra de 1871 e governou a cidade
durante setenta dias. Foi um caos. O almejado poder absoluto eles
alcançaram em outubro de 1917 em Moscou, exatamente há 97 anos, com
a instalação do bolchevismo soviético. Travaram uma luta
inicialmente eleitoral e depois imensamente sangrenta com o único
poder que se lhes antepôs. Ganharam o litígio justamente com a
ajuda do “Capital” que dizem combater. Em certo momento o
comunismo soviético, ditadura das mais sanguinárias, simplesmente
se apagou, como se não se precisasse mais dele. Mas o partido
comunista e/ou seus derivados estão aí no mundo todo, agindo ao seu
bel prazer, enquanto que, aqueles que os enfrentaram, são
perseguidos inclementemente até os dias de hoje.
O
mito da adversidade entre Capital e Comunismo é mantido
artificialmente. Já na década de 20 do século passado, antes da
ascensão do nacionalsocialismo, escrevia LEÓN DE PONCINS em seu
livro AS FORÇAS SECRETAS DA REVOLUÇÃO, citando Georges Batault em
O PROBLEMA JUDEU:
O
regime mais propício ao desenvolvimento da luta de classe é o
regime demagógico, igualmente favorável às intrigas da finança e
da revolução. Quando essa luta se desencadeia sob formas violentas,
os chefes das massas são reis, mas o dinheiro é deus; os demagogos
dominam as multidões, mas os financeiros são senhores dos demagogos
e, em último recurso, a riqueza difusa do país, os bens rurais e os
bens imóveis, pagam, enquanto duram, as custas do movimento. Quando
prosperam os demagogos, no meio dos escombros da ordem política e
social e das tradições destruídas, o ouro é o poder único e
representa a medida de todas as causas; é onipotente e reina sem
contrapeso, em detrimento da pátria, da cidade; da nação ou do
império que caem, finalmente, em ruínas.
A
cooperação entre Esquerda e Governo Mundial se evidencia, mais
indecente e desinibida do que nunca, no processo atual destinado a
levar a Europa à ruína. É pueril acreditar que o movimento das
massas invasoras ocorre de forma espontânea.
Toedter