Mais
um avião cheio de passageiros (242) sofre acidente em circunstâncias
misteriosas. O número inclui também os tripulantes, mas na hora em
que o piloto perde o controle todos viram passageiros. E por falar em
“piloto”, já estamos no quarto dia e até agora ninguém
descobriu se o piloto foi ao banheiro e o copiloto assumiu o papel
principal da jornada suicidando todo mundo. Desculpem o sarcasmo.
Mas
não é mesmo revoltante sempre ter novas provas de como estamos na
mão de um serviço global de comunicação teleguiado? Note-se que
até o momento ninguém traçou um paralelo entre este METROJET
russo e o GERMANWINGS alemão. Este último aconteceu há poucos
meses, no dia 24 de março deste ano. Deixou muitas dúvidas,
principalmente devido ao açodamento com que se determinou e divulgou
a causa do sinistro. O New York Times na edição do dia seguinte já
informou seu público que o responsável fora o copiloto. A pressa
demonstrada por si só denuncia a má intenção. Quem se interessar
pode rever maiores detalhes no que escrevi aqui em 29 de maio deste
ano sob o título JORNALISMO INVESTIGATIVO.
Fato
é que cá e lá podem ser observadas coincidências que chamam a
atenção. Ambas as aeronaves não vieram ao chão na vertical, feito
pato abatido. No caso do GERMANWINGS noticiava-se que passara a voo
descendente de 8 metros por segundo. O METROJET teria descido a 30
metros por segundo. O primeiro encontrou montanhas pela frente e se
desintegrou. O segundo baixou numa planície, foi soltando pedaços,
mas até as asas ficaram inteiras, aparentemente consumidas pelo
fogo. Veja a foto:
Nestes
nossos dias temos que buscar notícias na internet. Foi no site
>WhatDoesItMean.com< que, também no dia seguinte à queda do
GERMANWINGS, Sorcha Faal revelou as manobras aéreas da OTAN que
aconteciam na região. Eram comandadas pelo 510° Esquadrão de
Combate da USAirForce, que, por sinal, era sediado ali perto na base
aérea Aviano na Itália. As manobras incluiriam a simulação
de um ataque nuclear.
Peço
que repare na foto acima a trajetória feita pelo METROJET. Parece
que inicialmente evita a zona montanhosa e segue a linha costeira.
Depois vai em direção ao seu curso definitivo (linha pontilhada
vermelha), voando a menos de 50 km da fronteira com Israel. Ali
marquei com um ponto vermelho a cidade de Elial, próximo à qual
fica a base aérea de Ovda, que, de 18.10 até hoje 3.11.2015, sediou
as manobras conjuntas das forças aéreas de Israel, Estados Unidos,
Grécia e Polônia (confirme em >theavionist.com<). Quando o
METROJET acaba de pegar o curso de 353º alguma “força externa”,
como disse o presidente da empresa, provoca a sua queda.
Quem
puder deve ficar longe das áreas de tiroteio.
Toedter