A
"Armada da última Chance", uma frota de velhos navios
enferrujados, tendo a bordo um milhão de indianos famintos, faz-se
ao mar a fim de buscar na rica Europa a salvação e um novo chão e
meio de vida. Representa a vanguarda de imensurável massa oriunda do
Terceiro Mundo, que escolherá o mesmo caminho buscando fugir da
miséria. O Ocidente, cego para a realidade, reage a essa ameaçadora,
desarmada invasão, com um utópico delírio humanitário, que ao
final o levará à própria extinção. Carcomido por autodesprezo e
desvanecido instinto de preservação o continente europeu não mais
é capaz defender o seu próprio ser.
Caso
o leitor tenha prestado atenção, ele agora vai perguntar: Será que
o Toedter se enganou escrevendo aí “um milhão de indianos”?
Não,
meus amigos, este texto aí em cima, é apenas parte de uma recensão
de um livro, chamado “Le Camp des Saints” de Jean Raspail,
editado em 1973 na França, portanto há mais de 40 anos.
Temos aí uma FICÇÃO que se tornou REALIDADE, mudando apenas os
personagens. Como poderia então o autor imaginar o que se passa
hoje. Será que Jean Raspail já teria criado uma fantasia em torno
da tese que o Conde Coudenhouve-Kalergi publicou em seu livro
“Praktischer Idealismus” em 1925 (veja maiores detalhes
neste blog em 16 de setembro deste ano)?
Bom,
premonição ou satanismo, fato é que a INVASÃO DA EUROPA por
culturas diferentes começa a se concretizar como ARMA DE GUERRA
(http://resistir.info/crise/refugiados_26out15.html) a partir
do ano de 2001. Acaba de se tornar público que naquele ano a Divisão
de Populações (UN Population Division) da ONU –
Organização das Nações Unidas apresentou o relatório
“Replacement Migration” (ST/ESA/SER A./206), que considera
necessário abrir a Alemanha ao ingresso de 11,4 milhões de
migrantes, mesmo que isso provoque tensões sociais no país.
Essa substituição da população seria necessária para garantir o
crescimento econômico da região. Neste ponto é bom lembrar que no
regimento da ONU a Alemanha ainda consta como “estado inimigo”.
Explica-se, salvo melhor juízo, é o único insensato e disparatado
caso na História Contemporânea em que não houve um TRATADO DE PAZ
ao final de uma guerra. A Segunda Guerra Mundial, a guerra contra a
Alemanha AINDA NÃO ACABOU! O porquê dessa situação fica dia a dia
mais claro: é que só com bombas não é possível extinguir um povo
e era este o objetivo final daquele embate, como atestam várias
manifestações da época.
A
redução da taxa de crescimento populacional ocorreu em todos os
países do ocidente, promovida por uma moral que privilegia a
alienação e autonomia individual, o consumismo e o hedonismo. No
que restou daquela Alemanha original a taxa foi ainda menor por
influência de muitos outros motivos entre eles as consequências do
próprio
horror sofrido por aquela gente massacrada. Mas, ao contrário do que
hoje nos dizem os estatísticos “contratados”, estes números
são, sim, reversíveis. A natureza, se a deixarmos, costuma cuidar
disso.
Assim
é que o governo inerte e vassalo da República Federal da Alemanha
está esperando receber até o final do próximo ano cerca de 10
(dez) milhões de “fugitivos”, também chamados de asilantes.
Acontece que cada um que está ingressando agora terá o direito de
chamar mais dois membros da família. Os 300.000 que entraram em 2014
resultarão em 900.000. O milhão deste ano virará três milhões. O
final é previsível. As autoridades de segurança e da justiça
receberam ordens de serem tolerantes com contravenções e crimes que
tenham por agentes pessoas de outras culturas. Bens públicos estão
sendo usados para hospedar os novos habitantes. Recursos públicos
(impostos e contribuições recolhidas pelos nativos) são usados
para alimentar, vestir e cuidar da saúde e do bem-estar da nova
gente. Se tudo isto não resultar em guerra civil, acabará em
irremediável submissão dos antigos às novas regras e costumes que
os novos pretenderão impor.
Mesmo
sendo hoje a Alemanha o alvo principal, é lícito supor que a
operação se estenderá a toda Europa continental, o que
corresponderá ao projeto Coudenhouve-Kalergi (vide neste blog na postagem de 16 de setembro deste ano), bem como aos objetivos
da Nova Ordem Mundial. Ressalvado seja que sempre alguém ou algum
acontecimento pode cruzar planos, por melhor que sejam elaborados.
Atualmente podemos ter a impressão de que a situação em torno da
Síria não é exatamente a que foi prevista pelos grandes
estrategistas. Resta-nos aguardar como estas guerras todas vão
acabar.
Toedter
PS.
- O
livro de Jean Raspail foi editado também no Brasil pela Ediouro sob
o título CAMPO DOS SANTOS e está disponível nas boas livrarias.