8 de março de 2016

MORAL E CÍVICA

Educação Moral e Cívica, qual teria sido o motivo para que se eliminasse essa matéria do currículo escolar? Talvez por que tivessem considerado mais importante a “Educação Sexual” para crianças de nove anos, com todos os detalhes e variantes. Não foi só o MEC brasileiro que eliminou aquela disciplina, aconteceu mundo afora. E depois o mundo mudou. Claro que não foi só porque não se ensinava mais correção, honestidade, integridade na escola. Mas o mundo mudou. Cito dois exemplos:

A esquerda temos o PRESIDENTE da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha. Há meses convive tranquilamente com a acusação de ter recebido PROPINAS graças à sua função pública. Fala-se em dezenas de milhões de dólares. Há os que o acusam e os que o defendem. E a diferença entre os míseros reais que ganham os seus eleitores e o resultado da ganância desmedida se dilui no tempo e no espaço.

Na outra foto vemos a VICE-PRESIDENTE do Bundestag alemão, que nada mais é do que a câmara dos deputados da República Federal da Alemanha. Chama-se Claudia Roth, é do Partido Verde. Ela foi vista(*) recentemente participando de uma manifestação de rua da AntiFa, na qual se escandiam em coro os bordões “Deutschland, du mieses Stück Scheisse” (Alemanha, seu mau pedaço de merda) e “Deutschland, verrecke” (Alemanha, morra). - Aqui talvez caiba abrir um parêntese para esclarecimento. AntiFa (AntiFascismo) é uma ONG que atua em toda a Alemanha, colocando seus membros na rua para anular, impedir ou enfrentar manifestações ou reuniões que possam ser consideradas “rechts” (de direita). Consta que é subsidiada pelo governo. - Voltando à deputada, é de se perguntar que povo é este? Que país é este? Um mundo que ensinava Moral e Cívica não era obrigado a assistir a tamanho despudor.

Tudo isto não é despropositado. Tem plano e logística. É desconstrução. Tem um sistema por trás disto e a política se faz de servidora deste sistema. É o sistema que está organizando a Nova Ordem Mundial.

O leitor Marcelo de Porto Alegre, a quem agradeço pelo comentário que fez ao meu último ensaio, achou a matéria interessante, porém muito distante da realidade brasileira. Tenho que discordar. Tudo que acontece hoje no mundo diz respeito também ao Brasil. A tal Nova Ordem Mundial não passaria de uma utopia, não teria qualquer chance de ser entronizada, se tivesse que enfrentar nações verdadeiras, estados organizados, povos saudáveis, gente satisfeita com o status quo. Para chegar ao seu objetivo tem que acabar com tudo isso, tem que criar o caos. Então o que está se observando nos últimos cem anos é uma sistemática desnacionalização dos países, desestruturação da sociedade, fragilização das economias e, paralelamente, a desestabilização dos estados. O processo mais recente começou com as duas guerras mundiais, que na realidade foi uma só. Culmina agora com o fim da Europa, ou dos seus povos, que já é previsível. Na África e no Oriente Médio alcançaram todos os objetivos definidos concomitantemente ao Onze de Setembro.

Perguntar-se-á sobre Rússia, China e todo aquele Leste asiático. Não deve estar fora do planejamento e o mesmo acontece com a América do Sul. Não precisa ser hoje, nem amanhã. O que torna difícil reconhecer que está havendo um projeto em execução é o espaço de tempo que abrange. É possível encontrar indícios de que até a Revolução Francesa, que aconteceu há 226 anos, já tenha sido parte do programado. Mas é indiscutível que os motivos que foram apresentados para desencadear todas as carnificinas, todas as destruições que têm ocorrido, não eram realmente plausíveis. Portanto a verdadeira razão foi outra. Roguemos para que este sistema, que aí está agindo, sofra alguma interferência e que seus planos sejam abortados antes que chegue ao nosso país. É preciso que o dissenso político, atualmente aqui em estado crítico, chegue rapidamente a uma solução. Como está é um convite para que alguém mande uma tropa de mercenários para se juntarem a um ou outro lado. Aí a coisa desanda…

Conscientes e unidos, menos atentos aos smartphones e mais aos interesses da nação, ignorando provocações deletérias que a mídia vendida vem nos impingindo, talvez nos seja dado poder enfrentar com honra os males que o futuro possa estar nos reservando. Moral, civismo e bons costumes não fazem mal a ninguém.
Toedter
(*) - Bayernkurier – 4.12.2016