Educação
Moral e Cívica, qual teria sido o motivo para que se eliminasse essa
matéria do currículo escolar? Talvez por que tivessem considerado
mais importante a “Educação Sexual” para crianças de nove
anos, com todos os detalhes e variantes. Não foi só o MEC
brasileiro que eliminou aquela disciplina, aconteceu mundo afora. E
depois o mundo mudou. Claro que não foi só porque não se ensinava
mais correção, honestidade, integridade na escola. Mas o mundo
mudou. Cito dois exemplos:
A
esquerda temos o PRESIDENTE da Câmara dos Deputados do Brasil,
Eduardo Cunha. Há meses convive tranquilamente com a acusação de
ter recebido PROPINAS graças à sua função pública. Fala-se em
dezenas de milhões de dólares. Há os que o acusam e os que o
defendem. E a diferença entre os míseros reais que ganham os seus
eleitores e o resultado da ganância desmedida se dilui no tempo e no
espaço.
Na
outra foto vemos a VICE-PRESIDENTE do Bundestag alemão, que
nada mais é do que a câmara dos deputados da República Federal da
Alemanha. Chama-se Claudia Roth, é do Partido Verde. Ela foi
vista(*) recentemente participando de uma manifestação de rua da
AntiFa, na qual se escandiam em coro os bordões “Deutschland,
du mieses Stück Scheisse” (Alemanha, seu mau pedaço de merda)
e “Deutschland, verrecke” (Alemanha, morra). - Aqui talvez
caiba abrir um parêntese para esclarecimento. AntiFa
(AntiFascismo) é uma ONG que atua em toda a Alemanha, colocando seus
membros na rua para anular, impedir ou enfrentar manifestações ou
reuniões que possam ser consideradas “rechts” (de
direita). Consta que é subsidiada pelo governo. - Voltando à
deputada, é de se perguntar que povo é este? Que país é este? Um
mundo que ensinava Moral e Cívica não era obrigado a assistir a
tamanho despudor.
Tudo
isto não é despropositado. Tem plano e logística. É
desconstrução. Tem um sistema por trás disto e a política se faz
de servidora deste sistema. É o sistema que está organizando a Nova
Ordem Mundial.
O
leitor Marcelo de Porto Alegre, a quem agradeço pelo comentário que
fez ao meu último ensaio, achou a matéria interessante, porém
muito distante da realidade brasileira. Tenho que discordar. Tudo que
acontece hoje no mundo diz respeito também ao Brasil. A tal Nova
Ordem Mundial não passaria de uma utopia, não teria qualquer chance
de ser entronizada, se tivesse que enfrentar nações verdadeiras,
estados organizados, povos saudáveis, gente satisfeita com o status
quo. Para chegar ao seu objetivo tem que acabar com tudo isso,
tem que criar o caos. Então o que está se observando nos
últimos cem anos é uma sistemática desnacionalização dos países,
desestruturação da sociedade, fragilização das economias e,
paralelamente, a desestabilização dos estados. O processo mais
recente começou com as duas guerras mundiais, que na realidade foi
uma só. Culmina agora com o fim da Europa, ou dos seus povos, que já
é previsível. Na África e no Oriente Médio alcançaram todos os
objetivos definidos concomitantemente ao Onze de Setembro.
Perguntar-se-á
sobre Rússia, China e todo aquele Leste asiático. Não deve estar
fora do planejamento e o mesmo acontece com a América do Sul. Não
precisa ser hoje, nem amanhã. O que torna difícil reconhecer que
está havendo um projeto em execução é o espaço de tempo que
abrange. É possível encontrar indícios de que até a Revolução
Francesa, que aconteceu há 226 anos, já tenha sido parte do
programado. Mas é indiscutível que os motivos que foram
apresentados para desencadear todas as carnificinas, todas as
destruições que têm ocorrido, não eram realmente plausíveis.
Portanto a verdadeira razão foi outra. Roguemos para que este
sistema, que aí está agindo, sofra alguma interferência e que seus
planos sejam abortados antes que chegue ao nosso país. É preciso
que o dissenso político, atualmente aqui em estado crítico, chegue
rapidamente a uma solução. Como está é um convite para que alguém
mande uma tropa de mercenários para se juntarem a um ou outro lado.
Aí a coisa desanda…
Conscientes
e unidos, menos atentos aos smartphones e mais aos
interesses da nação, ignorando provocações deletérias que a
mídia vendida vem nos impingindo, talvez nos seja dado poder
enfrentar com honra os males que o futuro possa estar nos reservando.
Moral, civismo e bons costumes não fazem mal a ninguém.
Toedter
(*)
- Bayernkurier – 4.12.2016