11 de abril de 2016

ONU a serviço da NOVA ORDEM

Não pode mais ser segredo para ninguém, os meios de comunicação, a chamada mídia, obedece a uma orientação centralizada. Sai de cena a Síria, sai de cena o “ditador” Assad, entram em cena a Bélgica e seus terroristas. Sai de cena a dengue, entra a gripe. Nós aqui estamos tão preocupados com os acontecimentos na nossa área política, quando na realidade as decisões são tomadas lá fora.

AGENDA 21
Como ocorreu à maioria, alguma vez ouvimos ou lemos a palavra AGENDA 21, mas não demos maior importância. Pois parece que deveríamos. Agenda 21 é um documento que resultou da conferência que a ONU realizou em 1992 no Rio de Janeiro. Tem mais de 300 páginas e foi assinado por 180 países. A pergunta que se deve fazer hoje é, se os respectivos delegados que assinaram, EM NOME DOS SEUS PAÍSES, este tratado, eles realmente o leram? E, se leram, o entenderam?

Há várias formas de conquistar poder, domínio, seja sobre indivíduos, seja sobre povos. As armas e a força têm sido largamente utilizadas, mas existem também recursos sub-reptícios. Tudo indica que essa “agenda” faz parte desta categoria. E, pior, seus preceitos já estão largamente sendo implementados.

A - O que se esconde por trás da AGENDA 21?
A AGENDA 21 define encargos e procedimentos aparentemente destinados a promover um desenvolvimento ambientalmente compatível, sustentável, ou seja, adequado a preservar o futuro. A palavra “agenda” indica que essas obrigações têm prazo determinado para serem implementadas.

Sob justificativa da integração de aspectos ambientais, são relacionadas minuciosas instruções em todas as áreas políticas que produzirão reformas revolucionárias das estruturas dos Estados, da convivência social e da orientação de vida de cada um de nós. Intensa atividade de lobby ideológico e de outros grupos de interesse fizeram incluir em todas as partes da agenda, sempre sob o disfarce do meio ambiente, objetivos que ultrapassam longe o tema ecológico. Cada área da sociedade é descrita e tratada de tal maneira a que possa ser instrumentalizada para dar ao Estado um novo formato. Partindo de postulados inicialmente evidentes relativos à proteção ambiental – isto em países industrializados – ou à proteção ambiental – nos países emergentes, são ativadas forças socialmente relevantes nas comunidades ou nos estados com base no assim chamado processo-agenda, que então, supostamente, conduzirão a um “belo Novo Mundo”.

B - Obediência cega, em lugar de debates abertos.
Com a Agenda 21 se pretende subordinar as nações existentes à ONU, submetendo-as à sua prospecção com ajuda das incontroladas, não eleitas e democraticamente não autorizadas ONGs. Isto quer dizer que Estados soberanos, constituídos em liberdade e democraticamente, estão sendo desautorados, rebaixados a simples regiões administrativas. Tudo o que até agora constituiu a sociedade, as associações, os atores econômicos, o matrimônio e a família, o comportamento pessoal de cada indivíduo serão subordinados a uma doutrina. Esta se procura justificar moralmente com proteção ambiental, defesa do clima e ajuda aos pobres.

Às claras, portanto, trata-se de uma tentativa de construir um domínio totalitário sobre cada cidadão e toda a sociedade, ao qual ninguém possa escapar, pois acontecerá no mundo todo. Neste mundo da “vizinhança global” as ONG (Organizações Não Governamentais) terão a incumbência de implementar o novo sistema e, como não eleitas, a ninguém devem responsabilidade. Desmonta-se a democracia e a liberdade individual vai para o espaço.

Ao contrário do que seria de se esperar essa Agenda 21 não foi e não está sendo discutida pela sociedade.

C – Tese da miséria é pretexto para cobrança de mudanças revolucionárias.
O próprio preâmbulo da Agenda 21 já apresenta a atual situação do mundo de maneira totalmente distorcida. Diz sob 1.1:
A humanidade se encontra em um ponto decisivo de sua história. Estamos assistindo a uma crescente desigualdade entre povos e entre as populações, uma pobreza sempre maior, sempre mais fome, doença e analfabetismo, assim como progressiva danificação dos sistemas ecológicos, dos quais depende nosso bem-estar.”

Descontados os efeitos das guerras, que bem sabemos quem as está provocando, é uma mentira atrevida. Na verdade em todos estes setores ainda existem grandes problemas, mas estes nos últimos trinta anos não aumentaram, porém diminuíram.
Exemplos: Dados oficiais da FAO mostram que em 1969 ainda 36% da população mundial era desnutrida, o que baixou em 1996 para 19%. Isto apesar de ela ter crescido em 2,4 bilhões de seres no mesmo período. Os índices de mortalidade infantil e a assistência médica melhoraram, fazendo com que entre 1950 e 1995 a expectativa de vida nos países emergentes subisse de 41 para 63 anos. Na África subiu de 37 para 52, decrescendo agora devido as guerras brutais que lá acontecem.

A Agenda21 afirma também que as nações industrializadas são as principais responsáveis pelo pretenso agravamento da situação, quando são estas justamente as que apresentam o maior progresso. E são estas às quais se faz, com base nestas falsas informações e pressupostos, centenas de exigências, para se redimir de sua culpa através do pagamento de altas subvenções e de uma radical reformulação do seu sistema econômico e de sua sociedade. Tudo restritivo às liberdades individuais.

Os estados nacionais são despojados de poder em favor das Organizações Não-Governamentais. Pela Agenda eles se obrigam a um diálogo contínuo e cooperação em alto nível (Cap.2.1). Divergir vai se tornar difícil. Os governos devem favorecer e possibilitar a participação das ONGs na concepção, introdução e avaliação de mecanismos e procedimentos formais na aplicação da Agenda 21 em todos os níveis.

É de se notar que essas organizações não terão os controles e as limitações às quais um governo normal e democrático é obrigado a se sujeitar. Elas, assim como pessoas isoladas, deverão ter acesso a todos os dados que considerem relevantes.

Concluindo seria de se perguntar: O que é uma ONG? Não há regra a respeito. Pelo menos, não encontrei. Vejo que desde a Associação de Moradores de Pontal do Sul, passando pelas Lojas do Grande Oriente, até qualquer federação étnica ou religiosa, podem constituir uma ONG. Talvez até aquele “Grupo das Vadias” que andou se exibindo por aí possa se incluir e receber subvenções governamentais. Então, qual é o sentido deste enorme tratado internacional?
Toedter

P.S.: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global