Nós,
os mais “antigos”, que começamos a engatinhar nos primeiros
decênios do século passado, temos o triste e lamentável privilégio
de assistir às profundas mudanças pelas quais o nosso mundo está
passando. Triste e lamentável por que este acompanhamento pessoal
revela o caminho que a sociedade está seguindo, ou está sendo
induzida a seguir. É um caminho que certamente não vai conduzi-la a
melhores dias, como sempre se espera. O crescimento econômico,
sempre prometido pelos políticos, é uma utopia. O rumo encetado a
afasta do BEM almejado por geração, pós geração, e aponta para o
domínio do MAL ao qual as vindouras poderão ser submetidas.
LEMBRANDO
A INFÂNCIA EM CURITIBA
Só
tenho recordações boas. Havia ordem na cidade. Ruas pavimentadas,
limpas. Passeios calçados, limpos. Eu fazia uma caminhada de três
quadras de casa até o jardim de infância a pé, SOZINHO. Depois, já
aos sete ou oito anos, caminhava sozinho até a escola que distava
por volta de um quilômetro e meio. Cito estes detalhes para
demonstrar que não havia ameaças. Havia respeito. A História
contava que pouco antes houvera uma Revolução, mas também foi bem
pacífica. Tudo começou a mudar aqui quando o Brasil foi contaminado
pelo que acontecia lá no Hemisfério Norte. Foi obrigado a se
envolver. Aí começou a
MINHA
VIDA NA ALEMANHA
Já
de início tenho que decepcionar todos aqueles que ainda hoje acham
que o Terceiro Reich era a sede terrena do purgatório. Seu povo
tinha um pensamento positivo e se demonstrava satisfeito com a vida,
mesmo quando já submetido aos racionamentos e restrições que a
guerra lhe impingia. Ao contrário do propalado, ninguém falava de
superioridade racial. A juventude, sim, era incentivada a levar uma
vida saudável, a praticar esportes e ao convívio social. A
população não era subserviente, se o fosse, não teria sido capaz
de enfrentar os sacrifícios que lhe foram exigidos pela guerra
criminosa levada aos seus lares. Em todos os cinco anos que lá
estive, durante e após guerra, não vi ou tive notícia de ações
policiais agressivas ou restritivas da liberdade individual. Pode ser
que tivessem ocorrido, afinal era um período de exceção, mas
certamente não eram comuns, como a saga insiste em afirmar. A guerra
ali revelou muita solidariedade. Aprendi muito com o povo alemão
naqueles anos. Nunca imaginei que a guerra psicológica, que sofreu
após o término da própria, pudesse gerar os efeitos de prostração
moral aos quais grande parte, senão a maioria, acabou sucumbindo.
E
DEPOIS
Terminada
a Segunda Guerra, certo poder paralelo passou a perseguir a
instalação de um
UNIMUNDO
MUNDO
UNIDO, GLOBALIZAÇÃO, NOVA ORDEM MUNDIAL, NEW WORLD ORDER, em outras
palavras O DOMINIO MUNDIAL. Com o que ficou provado que não era
HITLER que queria dominar o mundo. Na realidade ele queria manter a
independência das nações e foi o último obstáculo que se opôs à
realização do projeto. Talvez por esta razão ele seja idolatrado
por muitos e visto até como Personagem do Século.
Mas
vejamos como o mundo se apresenta na atualidade. Por menor espírito
crítico que tenhamos é impossível deixar de reconhecer que a mídia
mundial está obedecendo a uma orientação central. Enaltece o que
devia fustigar e critica o que deveria aprovar. Uma nação é
atacada a mando de um poder oculto, mas o mundo é informado que o
culpado é o governo do país atacado. Isto só como exemplo. As
pessoas são enganadas e as massas são dirigidas. Não é admissível
fechar os olhos para tudo o que existe e está acontecendo ao nosso
redor: guerras, distúrbios, fome,
pobreza, ódio, países arrasados, aumento do racismo por toda parte,
impotência dos governantes, corrupção dos políticos, crescente
perversão e crueldade dos seres humanos, enormes dívidas dos
Estados, a instabilidade das moedas, crises econômicas,
conglomerados empresariais, desemprego, insatisfação geral,
imoralidade incentivada, cada vez mais pessoas frívolas e as que em
mais nada acreditam.
Os
jovens acham que o mundo é assim mesmo, é tudo normal. Podem achar
que isto aí em cima é fruto de simples saudosismo. Mas não é,
não, gente!
Toedter