Aconteceu
no último fim de semana a convenção nacional de um novo partido
alemão, que pode estar sinalizando alguma forma de renovação na
paisagem merkelizada da política alemã e, talvez, europeia.
Trata-se do AfD – Alternative für Deutschland (Alternativa
para a Alemanha). Já existe há cerca de três anos, período em que
sofreu toda sorte de antagonismos, vendo seus partidários agredidos,
tachados de nazistas, extrema-direita e coisa que o valha. Suportou
mudanças em sua direção, hoje nas mãos de uma jovem mulher, Dra.
Frauke Petry.
O partido venceu as adversidades e agora tem
representação importante em oito parlamentos estaduais da RFA.
Prepara-se e é bem cotado para as eleições nacionais no próximo
ano. Seu nome já diz, pretende ser uma ALTERNATIVA ao marasmo em que
se encontra o Estado alemão no qual conservadores se confundem com a
extrema mais esquerdista, anarquista e niilista até, conforme aqui
já foi exposto. Agora reuniu mais de dois mil delegados com o
propósito de estabelecer um programa partidário básico que defina
seu posicionamento diante dos desafios da atualidade. Tiveram que
enfrentar sérias dificuldades e bloqueios por parte de manifestantes
da AntiFa, que deram muito trabalho à polícia. Mas vejamos as
principais decisões que foram tomadas e que nem parecem ser daqueles
cidadãos e eleitores que em sua maioria davam apoio àquela
governança esdrúxula.
* O AfD vai exigir que seja realizado um plebiscito sobre a permanência
da Alemanha na União Europeia (igual ao que será realizado agora em
junho no Inglaterra).
*
Atribuições que foram delegadas à UE devem voltar à alçada dos
países-membros. Isto incorporaria também a política exterior.
*
A Alemanha só deverá participar de ações da OTAN quando houver
mandato próprio da ONU.
*
Far-se-ão propostas de alterações no sistema tributário, bem como
na política econômica do estado.
*
Revogação da Lei sobre energias renováveis (que acabou com a
energia nuclear no país) e o propalado Aquecimento Global é posto
em dúvida. A velocidade máxima nas Autobahnen voltaria a ser
ilimitado, nas estradas passaria a 100 e nos perímetros urbanos a 50
km/h.
*
O manifesto renega o bordão criado pela Merkel de que “o Islã
pertence à Alemanha”. Aos muçulmanos devem ser impostos limites
no exercício de sua fé. Os minaretes, como símbolo de domínio
islâmico, são rejeitados, bem como o uso da burca, do cobrimento
total, em público.
*
Direito de asilo deve ser dado só aos comprovadamente perseguidos
políticos e a refugiados provenientes de áreas em guerra.
Assim o ALTERNATIVA PARA A ALEMANHA se mostra decidido, nacionalista e diz
que veio para ficar, não só isso, declarou seu propósito de chegar
à GOVERNANÇA! Acredito que vá ser difícil. O estrago, a
destruição que a bruxa e seus asseclas já realizaram no país me
parece irreversível, MAS A ESPERANÇA…
ALTERNATIVA
PARA O BRASIL?
Seria
bem-vinda, com certeza. Estamos aqui diante de uma mudança nas
hostes governamentais, mas quem, honestamente, acredita em melhores
dias? O nosso funesto endividamento público torna ridículas as
promessas de “voltar a crescer” com as quais homens e
mulheres encastelados no poder insistem em nos enrolar.
Também
não adianta acreditar em cor. Como já falei acima, os partidos
políticos perderam a cor. Não tem mais preto, verde, vermelho,
virou tudo cinza. Dos trinta e tantos partidos registrados que temos
qual o que caberia efetivamente na tradicional divisão de DIREITA –
CENTRO – ESQUERDA? Se perguntado o PSDB diria que é de esquerda,
ou na melhor das hipóteses de centro-esquerda, mas o seu
representante mais emblemático, conhecido como FHC, consta numa
lista dos membros do globalizante COMITÊ DOS 300, ao lado dos
Rothschilds, figuras coroadas, banqueiros etc. Quem logo vai
pretender ocupar novamente um lugar ao sol é a esquerda/verde
Marina, cujos partidos são “sustentabilizados” pelo Banco ITAÚ.
E o partido que aparentemente representa a classe operária não se
preocupou em combater o escândalo da “petropropina”, cujos
personagens embolsavam valores equivalentes a milhares de salários
de um trabalhador de verdade.
Bem
que aqui também mereceríamos a esperança de uma ALTERNATIVA.
Toedter