2 de outubro de 2016

...e a GUERRA CONTINUA

Foi no fim do século passado que editei o meu primeiro livro com o mesmo título que estou dando à matéria de hoje. Constato que a guerra, a guerra contra os alemães, esta guerra só vai acabar quando este povo martirizado tiver sido extinto. É uma guerra que não é conduzida com bombas e soldados, É A GUERRA DAS MENTIRAS. A mentira é uma arma mortífera, da qual não há como se proteger, basta que seja usada com incansável persistência e dispor dos meios necessários para a sua divulgação. O mundo acaba de ter nova demonstração.

Reproduzo abaixo uma notícia que agora, dia 29.9.2016, apareceu em noticias.terra.com.br sob o seguinte título:
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Ucrânia lembra 75 anos do massacre de Babi Yar

No período de dois dias, quase 34 mil judeus foram mortos no maior fuzilamento em massa feito pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.


Idêntica matéria apareceu um dia depois na ISTOÉ online. Com certeza a mídia mundial deve ter destacado o mesmo assunto, pois a fonte é a mesma. O noticiário da TV da Angela Merkel, por exemplo, a DEUTSCHE WELLE, foi quase todo preenchido com as cerimônias dedicadas à lembrança do dito massacre que teria acontecido 75 anos atrás nas redondezas de Kiew, capital da Ucrânia. Chefes de Estado, incluindo o alemão, se fizeram presentes e alguns, na maior contração, fizeram seus discursos. Tudo para dar consistência a uma mentira. Não se pode admitir que estas autoridades não saibam da verdade. Então me pergunto quanta hipocrisia elas têm que administrar. Por sinal, já que estamos na Ucrânia, é muito estranho nunca alguém falar do HOLODOMOR, quando Stalin e seu companheiro KAGANOWITCH exterminaram pela fome milhões de ucranianos.

Voltando ao assunto de hoje, ao Massacre de Babi Yar, já lhe dediquei em 17/08/2007, há nove anos, uma postagem naquele meu blog de então, mais tarde censurado e removido pela UOL. Ainda pode ser encontrado no meu livro “O QUE é VERDADE?” às páginas 71. Eis o texto completo:

30 – O papa a serviço da difamação 17/08/2007
Revirando os meus “guardados” ― os recortes de jornais que fui juntando nestes últimos anos ― encontrei um de 22/6/2001 informando que o papa João Paulo II fará uma visita a Kiev, capital da Ucrânia. Diz mais: “Na segunda-feira (...) o papa rezará no monumento consagrado aos judeus que foram vítimas do nazismo, em Babij Yar, no lugar onde 120 mil foram massacrados e enterrados”.
Aí estamos diante de mais uma dessas estórias escabrosas que até os dias atuais são divulgadas pelo mundo afora, sem que haja um menor esforço de verificação de sua autenticidade. Para começar vamos encontrar enormes discrepâncias quanto aos números informados. A saber:
Em novembro de 1943, duas semanas após a retirada das forças alemãs, os soviéticos chamaram jornalistas ocidentais a Kiev. Aos repórteres foi dito que seis semanas antes os alemães ali teriam dinamitado e queimado 70 mil cadáveres ao ar livre, cujos restos depois foram juntados e enterrados por buldózers no desfiladeiro de Babij Yar. O repórter do New York Times, que lá esteve, publica no dia 29 daquele mês o seguinte subtítulo na matéria correspondente: “Remaining (physical) Evidence (of the massacre) Is Scanty”. Através dos anos e das publicações as informações variam entre 300 e 3 mil vítimas. Por exemplo: Vitaly Korotych, editor soviético-ucraniano, declarou diante do Institute of International Affairs canadense, em abril de1990, um número de 300.000. – A Encyclopaedia Judaica e a Encyclopaedia Britannica falam em 100.000. – Os alemães, com a precisão de sempre, informam no Groβe Lexikon des Dritten Reiches, editado em 1982, que se lamenta a morte de 33.371 judeus em Babij Yar. – A universidade de Toronto, em sua Encyclopedia of Ukraine, editada em 1988, fala em 3.000 vítimas. Isto quanto aos números.
Quanto ao fato existe uma documentação sugestiva de autoria de Michael Nikiforuk, presidente do Babi Yar Research Commitee, e publicada pela Ukrainian Friends of Fairfield Association nos EUA. Segundo a mesma os arquivos nacionais de Washington guardam 1,1 milhão de fotos aéreas do tempo a 2ª.guerra, dentre elas 600 de Kiev incluindo 20 vôos sobre o desfiladeiro de Babij Yar. As primeiras datam das 12:23 horas de 17.5.39, mostrando detalhes como carros, sombras de postes, arbustos e pequenas árvores. Fotos aéreas são uma tradição na pesquisa arqueológica. Mesmo sob áreas cultivadas elas descobrem ruínas de cidades antigas, cemitérios etc. Pouco antes (desta documentação) foram descobertas através de fotos aéreas, também na região de Kiev, em Bykivina, Bielhorodka e Darnitsa, valas comuns de milhares de vítimas da era de Lazar Kaganowitsch, governador soviético de Kiev. Pois daquela série de 20 vôos sobre Kiev as últimas fotos datam de 18.6.44 e comprova-se que a superfície do desfiladeiro de Babij Yar não sofreu alteração proveniente de atividade humana durante os dois anos de ocupação alemã. E o autor da documentação afirma que em Babij Yar não foram mortos e enterrados 35.000 (sic) judeus.
Estranho que o Vaticano se preste a atuar num assunto tão polêmico, ou será que as agências de notícias andaram informando por conta própria?

Até aqui o artigo de então. Tomei a liberdade de grifar alguns trechos do original. Tenho a impressão que os fatos narrados falam por si e são mais uma comprovação desta guerra ininterrupta e que visa nada mais nada menos do que o genocídio de um povo inteiro, um povo que tanto contribuiu para a cultura e desenvolvimento desta civilização.

Toedter