Os
leitores deste blog devem ter percebido que ainda não me aventurei a
fazer muitos comentários sobre o novo presidente dos Estados Unidos.
Falei em “figura enigmática” e começo a achar que a solução
desse enigma não vai agradar nem a gregos nem a troianos. Para abrir
o tema de hoje encontrei em vídeo a seguinte declaração feita pelo
vice de Trump, Mike Pence:
Durante
a campanha eleitoral o próprio Donald Trump fez um discurso em que
de forma veemente e calorosa declarou sua incondicional fidelidade a
ISRAEL. Em outro momento prometeu levar a embaixada dos EEUU de Tel
Aviv para Jerusalem em uma, quase que leviana, provocação ao mundo
islâmico. Em várias outras ocasiões demonstrou severa animosidade
aos muçulmanos. Criticou duramente o tratado nuclear que Obama
assinou com o Irã. Não deixou dúvidas de que via no Irã o grande
inimigo da paz mundial. Trump considera a OTAN obsoleta e a ONU para
nada serve.
Também
deixou claro que não quer nada com o Globalismo, ou seja, com a NOVA
ORDEM MUNDIAL. Mostrou-se extremamente nacionalista. Isso até que
foi animador, pois sempre fomos contra esse desenvolvimento, apesar
de parecer irreversível. Mas também sempre manifestamos nossa
dúvida sobre quem poderia pretender assumir o comando de um mundo
unificado. A oligarquia financeira não poderia estar interessada em
mudanças, pois para ela vale a expressão popular “se melhorar
estraga”. Uma das nações de hoje assumir o controle geral é
pouco imaginável. Mas por que então todo este esquema destrutivo
que vem acabando com países inteiros durante as últimas décadas?
Ninguém mais acredita que foi por petróleo...
Acho
que as dúvidas, que o ENIGMA TRUMP vem suscitando, podem sugerir
respostas surpreendentes para a grande maioria.
Quem
teve a ocasião de assistir às duas manifestações acima citadas, à
de Trump e de Pence, verdadeiros testemunhos, não pode deixar de
achar que eram mais do que simples afirmações de amizade ou
simpatia, havia alguma dose de religiosidade envolvida. O primeiro
tem judeus até na família e sobre Mike Pence o Google nos informa
que é recém-convertido “Born again Christian”, ou seja,
cristão renascido. Um culto fundamentalista com fama de praticar a
lavagem cerebral.
Então,
se os conflitos que vêm acontecendo no mundo não têm, ou não
tiveram, motivação política, como a gente vinha entendendo, mas,
isto sim, têm causa religiosa, isto quer dizer que podemos
potencializar nossas preocupações.
Já
temos em cena o ESTADO ISLÂMICO a quem Trump declarou guerra. Sem a
mesma exposição, mas talvez bem mais atuante, temos do outro lado o
movimento CHABBAD-LUBAVITCH. Segundo a Biblioteca Virtual judaica,
ele
vem
expandindo sua infraestrutura dinamicamente,
já sendo considerado um Global
Player.
Opera em mais de 100 países através de 3700 emissários. Tem mais
de 2.600 instituições (seminários, acampamentos, escolas etc)
mundo afora. Do livro de Wolfgang Eggert “Erst Manhattan – Dann
Berlin” (Primeiro Manhattan – depois Berlim), editado pela
Chronos Media, ficamos sabendo dos
objetivos da Chabad-Lubavitch:
“Uma seita messiânica, que se
vê como executivos de Deus, infiltra o Judaísmo ortodoxo e
posições-chave do poder internacional. Apoiada por cristãos
fanáticos encontra acesso a palácios presidenciais nos Estados
Unidos, Rússia e Israel. A partir dali, ambos os grupos (inclui aí
o grupo dos cristãos fundamentalistas, mencionados mais abaixo)
procuram ajustar o que acontece no mundo às profecias bíblicas.
Procedimento este que deve ser trilhado até o seu final. Isto porque
só depois de cumprida a última revelação, o esperado Messias
pode descer à terra. Mas é exatamente esta visão que promete ao
mundo o Armagedom”.
O
mesmo livro informa: “Na América cristãos fundamentalistas
praticantes conquistaram a Casa Branca na esteira de George W. Bush.
Semanalmente são convidados para cá e para o Pentágono cristãos
ligados à escatologia (doutrina do juízo final), a fim de preparar
militares e políticos em espantosos estudos bíblicos para a sua
atividade diária. Uma clientela perturbadora caracteriza a política
da última superpotência, que parece estar a um passo de uma batalha
nuclear com o Irã. O que falta é apenas o pretexto. Anunciar-se-á
amanhã o Dia do Juízo Final?”
Resumindo:
Existem grupos de respeitável presença e importância, os quais,
fundamentados em estudos bíblicos, chegaram à conclusão de que é
hora do Apocalipse e lhes cabe contribuir para que aconteça a
chegada do MESSIAS.
Toedter