Não
faz muito tempo que
as tendências globalizantes começaram a se manifestar abertamente.
Deve
ter sido por volta da
virada
do século/milênio. E
não faltaram as vozes de advertência e mesmo o enfrentamento
aberto, bem
diferente dos dias de hoje.
É
verdade que atualmente
o
assunto não está muito em evidência,
uma
vez que se aguarda
o desenrolar do affair
Trump.
Este novo
mandatário,
como já ficou patente, decidiu puxar o tapete desta corja
humanicida. Sim,
humanicida, porque globalismo é um eufemismo para o verdadeiro
significado da palavra, ou seja, domínio mundial. A fim de que tal
projeto se concretizasse e pudesse se manter, haveria de correr muito
sangue. Mas
se hoje só lá ou cá se alevanta uma voz ou outra contra o plano
macabro, há menos de vinte anos instituições de peso denunciavam a
trama.
CLUBE
DA AERONÁUTICA
Esta,
na época muito ativa e presente agremiação, então sob a
presidência do brigadeiro Ércio Braga, lançou um manifesto,
preparado pelo “Movimento Para Restituir o Brasil aos Brasileiros”,
que circulou em entidades da sociedade civil e organizações de
militares da reserva. Foi esse grande jornalista Carlos Chagas,
admirável profissional, que levou ao grande público detalhes da
mensagem através dos jornais (1 e 2/11/2000) para os quais escrevia.
O
documento começa apresentando um roteiro para preservar o
estado-nação. Fala da necessidade de desenvolvermos uma agricultura
forte e apoiada em tecnologia nacional. Das reservas minerais que
devem ficar sob controle nacional e das fontes de energia que devem
ficar sob controle do estado. Exige a manutenção de Forças Armadas
respeitadas e independentes, bem como uma indústria bélica
atualizada tecnicamente. A ciência e tecnologia devem ser
fortalecidas e voltadas para os interesses brasileiros. O país
precisa de um sistema de transportes eficiente e uma infraestrutura
adequada. Os meios de informação devem ser usados para informar a
opinião pública do que realmente se passa. A moeda nacional mantida
forte e a indústria nacional voltada para atendimento do mercado
interno e protegida pelo estado.
Por
outro lado é denunciado o perigo representado por um GOVERNO MUNDIAL
de objetivos contrários. Ele quer ciência e tecnologia somente na
sede das multinacionais. Quer a privatização dos meios de
transporte e a desativação das indústrias nacionais e a
implantação de sucursais das multinacionais. Usa os meios de
comunicação para distorcer, ampliar e esconder fatos. Quer uma
opinião pública desinformada. O sistema financeiro deve ser
desnacionalizado, impondo-se juros extorsivos para as dívidas
interna e externa.
Os
globalizantes, continua o manifesto, dão apoio a grupos dissidentes,
ajudam a criar territórios independentes dentro dos estados-nações,
até mesmo reunindo povos indígenas incapazes de autogestão.
Estimulam a criação de organizações não governamentais (ONGs),
que dizem preservar a ecologia, mas na verdade estão a serviço da
NOM. Enfraquecem sindicatos e pregam a extinção da Justiça do
Trabalho. Desvalorizam o trabalhador, favorecendo as importações em
prejuízo da produção nacional. Dão suporte a religiões que
pregam o uso da violência.
Para
destruir a nação buscam desagregar a família. Estimulam a
dissidência entre raças e religiões, entre patrões e empregados,
entre militares e civis. O patriotismo é ridicularizado.
Pois
é, caro leitor, isto foi a pouco mais de dezesseis anos atrás.
Recomendava-se como imprescindível o fortalecimento da família e da
nação, a preservação das nossas tradições, língua, direitos e
deveres definidos na Constituição. Valeu alguma coisa? Onde estão
hoje os BRIGADEIROS BRAGA? Os clubes militares ainda se preocupam com
destino deste país?
Toedter