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Sociedade ocidental fraca e incapazde se defender
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O politicamente correto e feminizaçãoprejudicam também as forças armadas
O
renomado historiador militar israelita Martin von Creveld, professor
emérito de História da Universidade Hebraica de Jerusalém, acaba
de publicar um livro que tem mais ou menos o título acima e que é
complementado com os dizeres:
Por
que não sabemos mais como nos defender e como reverter isso.
Na
realidade Creveld denuncia a debilidade moral que tomou conta a
sociedade ocidental e adverte: ou ela volta a aprender a lutar ou
tende a desaparecer. Em todas as suas camadas encontramos
responsabilidades pela situação. Começa pelos pais que são
superprotetores. A grande maioria de crianças não vai mais a pé ou
de bicicleta à escola, tem a movimentação individual restrita e
limites de segurança. Vem aumentando a idade, a partir da qual
começam a enfrentar a vida real, em que assumem uma profissão e
geram filhos. O resultado é uma comunidade desapegada e indisposta a
reagir às adversidades.
As
forças armadas sofrem hoje com a imposição de medidas
burocráticas, regulamentos, sujeição ao politicamento correto. Sua
“feminização” enfraquece seu poder de combate. As soldadas
são, na verdade, só meio-soldados, gerando mais problemas do que
benefícios. Elas querem ser admitidas com condições e direitos
iguais aos homens, mas, uma vez aceitas, reivindicam toda sorte de
privilégios, seja em torno de licenças próprias da condição, da
dureza dos exercícios, ou até quanto o acesso ao oficialato. É
claro que isso gera ódio e ciúme na área masculina, tudo sem falar
dos problemas gerados por acusações de assédio que costumam
aparecer.
A
capacidade das forças armadas de exercerem as funções para as
quais foram criadas depende de uma boa preparação, disciplina,
profissionalismo e espírito de corpo. E Creveld explica que foi a
rigidez na formação a premissa pedagógica para que os jovens
israelenses, que se criaram entre 1948 e 1982 constituíssem o
exército mais admirado pelo mundo.
Na
minha opinião o professor encara o assunto de forma um tanto
simplista ou limitada. O politicamente correto é hoje um fator que
vem condicionando todas as atividades e expressões. A opinião
divergente tem seus espaços cada vez mais reduzidos, parecendo mesmo
que a grande maioria se entrega desejosa à comodidade do pensamento
uníssono. Basta ver como os europeus se submetem a uma política
suicida. Conformam-se a olhos vistos com o aniquilamento de sua
cultura, seus costumes, religiões e origens.
E
por falar em sociedade submissa, não é de se estranhar a situação
que estamos vivendo aqui no nosso país? Quando tudo indicava que
finalmente aconteceria uma purificação geral nas esferas que mal
vêm sendo responsáveis pelos destinos da nação, agora os indícios
passam a sugerir que tudo vai ficar como estava. Alguém chamou a
sociedade de bunda-mole?
Obs.:
O livro referenciado é da Editora ARES, está disponível em alemão
na AMAZON sob o título “Wir Weicheier – Warum wir uns nicht
mehr wehren können und was dagegen zu tun ist”.