Muitas
vezes não é fácil perceber a interligação que pode existir entre
determinados fatos históricos. Lembro do espaço ocupado pela União
Soviética, não só em extensão territorial, mas principalmente
como agente geopolítico. Como tal existiu de 1917 até 1991. Foi uma
das duas hiperpotências, responsáveis pela criação do novo
conceito da “guerra fria” e que manteve o mundo em suspense.
Surpreendente, entretanto, foi o seu fim. Nenhum tiro foi disparado e
houve parca repercussão midiática. Dizia-se que não aguentaram o
repuxo econômico. Pouco provável.
A
União das Repúblicas Socialistas era considerado o berço do
comunismo, donde a doutrina seria levada ao mundo. Era a
central geradora das ações necessárias, tais como implantação
das cabeças de ponte mundo afora. Basta lembrar Luiz Carlos Prestes
no Brasil. A expansão direta aconteceria em direção à Europa,
palco de grandes batalhas. Ali encontrou a resistência do
nacionalsocialismo, resistência essa que
culminou na Segunda Guerra Mundial.
Inegável
é que o Comunismo pretendia e pretende estabelecer um governo
mundial. Mudou-se a estratégia, daí a conveniência de desativar a
União Soviética, que simplesmente se decompôs nos diversos estados
que a haviam constituído.
E
aqui precisamos reconhecer que COMUNISMO é apenas um nome, uma
denominação, de um estado social único que se objetiva
estabelecer neste nosso planeta. O pai da ideia não foi Karl
Marx (1818 – 1883), nem Vladimir Lenin (1870 –
1924). Antes já, na Revolução Francesa (1789 -1799),
vicejavam as falsas promessas de Igualdade, Liberdade, Fraternidade.
E mais, a Ordem dos Illuminati, que sobrevive de várias
formas até hoje, foi proibida em 1784 na Baviera, onde nascera,
acabando de se transferir para os Estados Unidos. Os Illuminati
igualmente pretendem chegar a exercer uma hegemonia mundial.
Falei
em mudança de estratégia. Sim, não era mais necessário existir um
centro que irradiasse a doutrina para o mundo. Uma das mais
importantes armas, para conseguirem seu intento, já fora
conquistada, o controle da imprensa, hoje controle da mídia. A
guerra psicológica foi aprimorada à sua maior eficiência. As
sociedades foram devidamente debilitadas através das drogas, da
corrupção moral, da devassidão sexual. A família está perdendo
sua função de núcleo central. O respeito pela religião foi
destruído. Os governos e a função pública são desacreditados por
escândalos. Impostos elevados e o desemprego empobrecem as
populações. Forças de segurança incapazes de manter a ordem. É o
caminho que há tempos vem sendo prescrito para que se consiga
submeter as populações a um comando-geral.
Isto
explica por que a GLOBALIZAÇÃO vem tendo tanto apoio. Ela e
COMUNISMO são da mesma estirpe, até na semântica:
global
adj m+f universal,geral, integral.
comum
adj m+f geral, universal, coletivo
Muitos
perguntarão, mas como um governo mundial vai manter a autoridade
sobre tanta gente? Talvez com a experiência adquirida na União
Soviética, onde uma vida não valia muita coisa. Quem viver, verá.