Quando
se esperava uma terrível guerra atômica, de uma hora para outra
ESQUECERAM! Não se fala mais disto.
É
que começou outra, esta interna (seria contra Trump?). Os
noticiários, qualquer que seja a origem, até os russos, estão
batendo na mesma tecla. É só o que se ouve e o que se lê: racismo,
supremacismo (olha aí, mais um bordão para facilitar a instigação),
neonazismo. Para poder falar dos nazis até plantaram no meio do
tumulto um rapazinho desinteressado, loiro é claro, segurando uma
grande bandeira, na qual a suástica aparecia de forma invertida,
algo que verdadeiros adictos nunca deixaram acontecer. O
nacional-socialismo não é proibido nos Estados Unidos, existe mesmo
como partido político, o NSM National Socialist
Movement, que não iria se arriscar num assunto
onde se ganha de um lado o que se perde do outro. Mesmo aquele que
lançou seu carro sobre a multidão (foto) só pode ter sido um
desequilibrado, ou deu-lhe um curto-circuito mental. Aconteceu numa
esquina onde nem mesmo se distingue quem era quem.
O
que houve
de verdade em CHARLOTTESVILLE
foi
mais um afloramento da cisma dormente em grande parte da população,
consequência da GUERRA DA SECESSÃO de 1861 – 1865, também
chamada de GUERRA CIVIL AMERICANA. O
efeito traumático que
deixou, se
explica por ter sido a
guerra
que ocasionou
o maior número de perdas humanas para os Estados Unidos. Foram 600
mil mortos, o dobro do que lhes causou a Segunda Guerra Mundial.
Entra
ano, sai ano, sempre acontece alguma desavença, até
sangrentos atentados, aparentemente ligados à
lembrança do conflito. A
última ocorrência foi registrada em 2015, provocando a
retirada da bandeira confederada de um memorial na Carolina do Sul, o
que
provocou ainda
mais
polêmica. Ao
contrário do que nos dizem hoje os incentivadores da discórdia
racial,
a Guerra Civil americana não teve como motivo principal a ABOLIÇÃO
DA ESCRAVATURA que Abraham Lincoln, presidente
dos estados nortistas,
só proclamou em 1863, dois
anos depois
do início dos combates. O
menosprezo racial ali
só foi oficialmente contido
na segunda metade do século passado. Só
em 1967 os
Estados Unidos revogaram as últimas leis que discriminavam negros.
Vejam neste blog em julho de 2016 duas postagens. Elas trazem duas
entrevistas bem interessantes sobre o assunto com o grande campeão
do box Cassius Clay. Ele mudou de nome para Muhammad Ali, justamente
devido às discriminações que sofrera em seu próprio país. E é
bom não esquecer que o Apartheid funcionou também na África
do Sul britânica, isto até 1985.
Voltando
aos acontecimentos em Charlottesville. A cidade fica no Estado de
Virginia, um dos estados do sul, dos confederados. Em fevereiro, a
Prefeitura (prefeito é do partido democrata) decidiu a retirada da
estátua do General Robert E.Lee, comandante dos Confederados, sempre
considerado um herói nacional. Desde então, houve acalorados
protestos e a Justiça suspendeu temporariamente a retirada do
monumento. Sem dúvida o debate sobre a estátua reabriu
desnecessariamente velhas feridas e as frentes se formaram. O grupo
dos contrários à remoção da estátua e da mudança de nome do
parque manifestaram sua oposição através de uma marcha noturna com
tochas. No dia seguinte os protestos continuaram e, pelo visto, agora
de lado a lado. Ainda não deve ter havido violência, porque as
forças de segurança observavam, mas não interferiram. Os
noticiários falam em combates, armamento “pesado”. Entretanto
não se têm notícias de outras vítimas, além das causadas por
atropelamento e de mais duas vítimas fatais, policiais que
observavam os acontecimentos a bordo de um helicóptero. A aeronave
caiu por motivos ainda não explicados.
Por
muito pouco o presidente Trump não foi acusado de ter liderado a
manifestação. Foi obrigado a fazer três pronunciamentos pela TV,
um corrigindo o outro. No terceiro atribuiu responsabilidade aos dois
lados. A esquerda globalista vem fazendo de tudo para derrubá-lo,
consciente de que quem o elegeu foram os nacionalistas. Dominando a
mídia instigam o dissenso racial. Criam cabelo em casca de ovo.
Desde que me conheço por gente, pretos e brancos sempre se
entenderam. Até que de uns anos para cá, e visivelmente neste caso
de Charlottesville, a imprensa teleguiada e unida se aproveita para
aprofundar o fosso que vem sendo criado entre as pessoas. DIVIDIR
PARA DOMINAR.