Somos
enganados a torto e direito. Tenho que voltar à notícia que abalou
o mundo, a do massacre de Las Vegas. Lembram? Foi duas semanas atrás,
domingo dia 1.
Não
é estranho, até muito estranho, que de uma hora para a outra tenha
cessado todo o acompanhamento, comum nesses casos, que os
tradicionais veículos de comunicação costumam dedicar a esse tipo
de ocorrência. Não vi grandes cerimonias de luto, presença de
chefes de estado, apresentando suas condolências e toda aquela
exploração que costumam fazer em torno. Basta pensar no “Bataclan”
, ou em “Je suis Charlie”, ou nos de Bruxelas, Nice, Berlin e
tantos outros, que tiveram muito mais presença nos noticiários e
nas colunas dos jornais. Além do mais, este de Las Vegas não pôde
ser atribuído ao Estado Islâmico, que, apesar de ter assumido a
autoria, foi logo descartado.
Ficou
muita coisa sem explicação e é óbvio que ESTÃO NOS ESCONDENDO
ALGUMA COISA. O que em forma de conta gotas a gente consegue saber
aumenta ainda mais as incongruências. Semana passada o xerife
Lombardo deu uma entrevista à imprensa, sempre vigiado de perto por
um agente do FBI. Pressionado pela reportagem, confirmou que Stephen
Craig Paddock, o pretenso autor do massacre, já se hospedara no
hotel no início da semana, dia 25, e não, como vinha sendo
anunciado, só no dia 28.
Também
contou que o segurança da casa, Jesus Campos, foi ferido antes
de começar tiroteio. Ele fora mandado ao 32º para verificar uma
porta que estava aberta. Ali foi ferido por um tiro, que veio através
da porta do apartamento 32135 e acabou caindo frente ao elevador,
onde foi socorrido por outro segurança. Este primeiro tiro
aconteceu às 21:59 e seis minutos depois começou o tiroteio sobre o
público que assistia ao festival musical. Portanto a Segurança do
hotel já sabia antes que havia gente armada naquele andar. A
fuzilaria sobre o pessoal na praça só terminou as 22:15.
Até
22:55 vão chegando policiais ao andar num total de dezoito. Somente
às 23:20, portanto 81 minutos após o tiro em Campos, eles arrombam
a porta e entram no apartamento, onde encontram Paddock sem vida. Até
aqui as informações fornecidas pelo xerife Lombardo.
Fica-se
sabendo que Campos não viu quem atirou nele, mas teve tempo de
comunicar sua central. Dá para admitir que foi sua chegada ao local
que motivou o início do tiroteio. Depois que terminou, nem Campos
nem policiais escutaram um tiro isolado, que pudesse ser o do
suicídio de Paddock. Quando ele morreu?
Cerca
de 600 pessoas foram atingidas, mais as balas perdidas, isto
significaria uma enorme quantidade de cápsulas deflagradas que
deveriam cobrir o chão do recinto. Nenhuma das fotos as mostra.
Tampouco se explica a quantidade de armas levadas ao apartamento,
mais de vinte! Manuseadas por um homem só?
Ainda
se mantém viva a afirmação, baseada na análise técnica dos
vídeos existentes, de que houve dois locais donde partiram os
tiros. Afirmação de novo desmentida oficialmente. O obscuro ainda
permeia tudo, ou o pouco, que ficamos sabendo sobre aquela tragédia
que vitimou centenas de pessoas inocentes.
Certamente
não é bom sinal, quando se constata que uma população, tida como
civilizada começa a se defrontar com situações, cujo
esclarecimento não parece ser de interesse nem mesmo das autoridades
responsáveis.