Não é só ele que questiona a liberalidade que tomou conta da saúde pública, com o amplo e indiscriminado uso de vacinas. Mas o bom é que é um chefe de estado que agora se manifesta. Médicos e cientistas já o fizeram e consta que alguns já pagaram caro por tê-lo feito.
Durante a campanha para a reeleição deste ano Putin prometera (Pravda) que pretendia realizar a primeira e ampla investigação mundial sobre a segurança das substâncias empregadas na imunização das pessoas. Importante notar que isso não vem sendo feito, porque o Congresso dos EU aprovou uma lei que impede que os produtores de fármacos não podem ser responsabilizados judicialmente por danos resultantes de vacinas. Testes de vacinas só acontecem esporadicamente.
Putin afirmou que é notório o fato de vacinas já terem causado sérios danos a muitas pessoas e que é preciso descobrir o porquê. “Temos que descobrir quais as que são seguras e quais as que não. Até hoje não existem pesquisas de longo prazo - meses, anos – que determinem a segurança da vacinação de crianças.” Deu a entender também que a incontrolada expansão da indústria de vacinas possa ter a ver com o aumento dos casos de autismo.
A segurança do povo russo sempre foi uma das preocupações centrais de Putin e ele não confia na indústria de vacinas. Não está só com tais receios. O eugenista Bill Gates tem suas dúvidas. Foi ele que disse que “vacinações são o melhor meio para reduzir a população”. O Presidente Trump já manifestou a ideia de constituir uma comissão, com o fim de analisar os efeitos negativos dos procedimentos de imunização. O ator Robert de Niro tem um filho autista e acredita que o mal é consequência da vacina. Ofereceu 100 mil dólares a quem lhe provasse que o ingrediente Thiomersal (mercúrio) é seguro e inofensivo. Ninguém se candidatou até agora.
Recentes notícias nos dão conta de que o sarampo voltou a se manifestar aqui no Brasil, depois de há muitos anos estar ausente das nossas estatísticas sanitárias. Isto, naturalmente, graças às campanhas de vacinação. Já se cogita em reencetá-las. Mas seria o sarampo algo tão perigoso? Eu, quando criança, tive sarampo, como então a maioria das crianças. Era considerado normal a criançada passar por uma bateria de determinadas doenças – não me lembro dos nomes – pois quem as tivesse uma vez, não as teria de novo. Também não assustavam, quando adequadamente cuidadas (em casa mesmo) em pouco tempo eram superadas. O bom era que a gente não precisava ir às aulas por uns dias.
Uma coisa fica clara: a vacina tornou-se um negócio dos mais rentáveis, talvez trilhonário. É uma mercadoria de consumo quase obrigatório, paga com dinheiro público. Acho que Putin está certo.