É hora de começar mais um ano. Com alguma esperança? Acho que sim, mesmo que não seja fácil. Os globalitários não se conformam de terem registrado alguns insucessos. Enquanto isto os Senhores da Guerra olham orgulhosos para o novo armamento, de que dispõe. Os premonitores de carreira fazem as costumeiras advertências para este 2019 e este seu blogueiro vai comemorar o início de mais um decênio. Os últimos dois foram dedicados ao trabalho que vem fazendo. Inicialmente lançando o livrinho “...e a Guerra Continua”; depois com o blog 2a.guerra.zip.net, censurado e removido pelo provedor UOL em agosto de 2010 e, desde então aqui no blogger. Todas as postagens até 1/2015 foram reunidas em mais quatro livros, disponíveis na Livraria do Chain, Curitiba.
Mas desculpem, estou divagando. Eu queria mesmo é falar sobre RELIGIÃO. Fui batizado como evangélico protestante, portanto CRISTÃO. Não sou praticante. Estaria melhor situado entre os seguidores do antigo Bispo Arius. Para mim religião é um modo de ser, sentir, agir, que incorporamos junto ao leite materno. Isso fica com a gente, mesmo que passemos a ser agnósticos, ou até mudemos de confissão. É o que penso, posso estar errado.
Agora, o que não posso conceber, nem imaginar, é ver religião sendo tratada como como se fosse empresa. Ela não pode ser negociável, ter ações que mudam de dono. Participações, um tem 20 outro 80%? Não dá, não concordam? Então como é que cada vez mais está se falando numa tal religião “judaico-cristã”? . Recentemente a expressão foi usada até mesmo em importante discurso transmitido para todo o país. Existem grandes diferenças entre as duas, mesmo que ambas usem a Bíblia como referência. Não é aqui o lugar para tratar destas diferenças, entretanto, é com certeza que dá para dizer que as duas confissões não cabem sobre o mesmo teto. Deve ser mais fácil juntar o Judaísmo ao Islã do que ao credo cristão.
O que realmente está por trás de tudo isto é a NOVA ORDEM MUNDIAL, planejada de longa data e organizada pelos globalizadores. Nos seus planos só existe UMA religião. Tudo começou na segunda metade do século passado, depois de definidos os resultados da II Guerra Mundial. Levantaram-se vozes que culparam o Vaticano de não ter assumido um posicionamento mais definido. Ainda fazia parte da liturgia da Sexta-Feira Santa a seguinte oração: “Onipotente e sempre eterno Deus, que não excluas da Tua Misericórdia nem os pérfidos judeus: ouça os rogos que dirigimos pela cegueira daquele povo, para que, reconhecendo a luz da Tua Verdade, que é Jesus Cristo, saiam de suas sombras pelo mesmo Deus e Nosso Senhor.”
Aí veio o CONCÍLIO VATICANO II em 1962, convocado pelo Papa João XXIII. Lamento que hoje nos falte o companheiro Alfredo Braga, de tão saudosa memória. Tinha ele feito estudos esclarecedores sobre essa convenção e seus bastidores. Nestes agiram luminares, infiltrados desde longa data, que conseguiram uma mudança radical na posição da Igreja. Depois de dois mil anos, numerosos concílios e encíclicas papais, vem a ENCÍCLICA NOSTRA AETATES, promulgada ao final do Concílio pelo Papa PauloVI, que muda tudo. Agora é “paz e amor, somos todos irmãos”. Ali deu-se a primeira marretada na destruição da Igreja CRISTÃ. Era preciso começar pela Católica, a mais estruturada, as evangélicas seguiriam automaticamente, se é que até não se anteciparam.
Segue o famoso Papa João Paulo II. Em sua visita à sinagoga de Roma em 13 de abril de 1986, ele condenou severamente as atitudes anteriores da Igreja, ignorando as razões doutrinais que lhes deram origem (Atila Sinke Guimarães). Seu sucessor BentoXVI seguiu o exemplo, visitando sinagogas e se desculpando pelo que fora.
Finalmente temos atualmente um segundo Papa, o Francisco, o quarto desde o Concílio Vaticano II na mesma linha de pensamento. Este Francisco além de declarar abertamente: “Globalismo é bom” (não diz por quê). Francisco está operando descaradamente no desmantelamento da própria igreja que preside, apresentando-se continuamente na televisão, falando de pedofilia e da degeneração moral que tomou conta do seu clero. Quem vai confiar numa igreja destas. Será que não aprendeu que, se existe roupa suja, a gente a lava em casa.
Diria que estão deixando cair a máscara. Pode ser bom… Pode ser que comece a abrir os olhos de muita gente.