Óbvio que de lá para cá esse mau uso adquiriu status de ciência e são verdadeiros gênios que se dedicam a desenvolver ideias. Nem tanto para vender produtos, mas sim para dirigir a opinião pública, “vender opinião”. A ferramenta que mais eles usam são os bordões, ou palavras-chave, de preferência que sejam semelhantes em vários idiomas. Já falei aqui sobre o fantástico efeito que acabou desenvolvendo a palavra FEMINISMO criando mão de obra mais barata, desfazendo casamentos, criando discórdia, ambições, reduzindo a procriação de populações selecionadas; ou então a palavra
SEXISMO pretendendo significar hostilidade contra a mulher, que hoje, com mais a propaganda que se faz do
FEMINICÍDIO,
deve começar a acreditar que homens são verdadeiros trogloditas;
ou
DIVERSIDADE
que festejando
todas as diferenças étnicas e sexuais, busca
erradicar as influências da cultura ocidental; ou
DISCRIMINAÇÃO
complementa a anterior, porém
seletivamente, pois não se aplica a divergências políticas; ou
TOLERÂNCIA
igual à anterior, só vista por outro ângulo; ou
RACISMO
é
diferenciação
entre origens raciais, ou
ANTI-SEMITISMO
é
hostilidade
aos judeus, povo
este estranhamente privilegiado diante outros povos, para os quais
não existe este tipo de proteção; ou
HOMOFOBIA
exerce
quem é
contra a homosexualidade,
ou
SUPREMACISMO
pratica quem se julga de etnia ou raça superior, ou
DIREITOS
HUMANOS
são muito usados para proteger quem não tem mais argumentos, ou
PALAVRAS
DE ÓDIO
alegadas para justificar censura.
Tudo
isto, com
a
divulgação que
recebe,
naturalmente tem algum objetivo maior e que bom não é. Não creio
que se possa dizer que seja
construtivo, pelo
contrário o propósito desagregador me parece sempre presente. Ainda
ontem o noticiário da TV informou que desde 2016 a estatística do
FEMINICÍDIO em S.Paulo vem apresentando números crescentes
de ano para ano. O que esperavam? Em vez de promover a união e
a
compreensão entre homem e mulher, o que fazem é incentivar a
dissensão.
Com
a
propaganda
desses bordões, graças
ao apoio irrestrito que recebem
dos meios de comunicação, até
a nossa Constituição,
a
nossa Lei maior
é esquecida. Onde ficam “a livre manifestação de pensamento” ,
a “inviolável liberdade de consciência e de crença”, a
“livre expressão da atividade intelectual, artística, científica
e de comunicação, independentemente de censura ou licença”?
Como
eu disse, a propaganda é uma atividade poderosa e seu mau uso pode
nos levar a um futuro angustiante.